Side to Side 🔞 JIKOOK [EM REVISÃO]

🔞 50 - It's Him! It's My Love! 🔞

Boa Leitura! ♥

“A maldade pode separar pessoas que se amam de verdade, mas nunca fazer com que este amor se acabe.” – Cláudia de Paula

Jimin P.O.V’s

     O trajeto até o hospital nunca foi tão longo, e para piorar ainda enfrentamos um pouco de trânsito e o tumulto na frente do prédio. Em meu coração só havia a esperança de encontrar Jungkook vivo, mesmo que todos à nossa volta já estivessem conformados com a presunção de um óbito sem corpo. No fundo eu sabia que aquele não poderia ser o desfecho de nossa história, pois enfrentamos muitas barreiras para chegar no auge do nosso relacionamento.

     Namjoon precisou parar no estacionamento do subsolo por causa dos repórteres, até tentei me apressar para ter a notícia, mas o fato de estar medicado e em falta com algumas refeições, prejudicou de certo modo as minhas forças. Ao menos o clima dentro do hospital estava tranquilo, já que os seguranças e alguns policiais estavam fazendo a força tarefa para manter os fotógrafos e curiosos do lado de fora. Tentei buscar informações com todos os funcionários que passaram por nós, porém me ignoraram como se eu não estivesse ali.

     TaeHyung foi quem tomou as rédeas da situação, bateu com o punho fechado sobre o balcão, chamando a atenção das enfermeiras que conversavam assuntos aleatórios completamente alheios ao caos diante de seus olhos. Uma delas se aproximou um pouco assustada, e apontou em direção a sala de espera para onde os familiares eram direcionados. Tive que controlar minha ansiedade, pois não deram a identidade do paciente, e ainda disseram que ele teria de ser estabilizado e avaliado antes de receber qualquer visita. No entanto, assim que entramos no tal espaço, a certeza veio quando os vi no canto oposto.

     Minha cunhada tentou vir ao meu encontro, mas parou assim que sua mãe a segurou pelo pulso. Com meu emocional estilhaçado como milhares de grãos de areia, tudo o que menos precisava era de um confronto com aquela mulher. Porém, a senhora Jeon se levantou e caminhou até mim. Notei quando ela ergueu uma das mãos para me acertar, mas o golpe não veio, já que YoonGi se colocou à frente e segurou seu punho ainda no ar.

     Fui cercado por todos eles, o que aumentou consideravelmente o ódio da mais velha, que manteve seu olhar queimando sobre mim. Ouso dizer que ela me mataria se tivesse a chance, pois em sua mente doentia, sou o grande motivo para Jungkook não ter voltado a conviver com a família. Desde o início, se afastar dos mais velhos foi uma escolha dele, ou melhor dizendo, a consequência de anos de negligência que não se resolve ostentando uma foto familiar na coluna social.

     – O que pensa que está fazendo? Você não tem o direito de estar aqui. – a mulher despejou todo seu ódio, camuflado pelas lágrimas de um falso sofrimento. – Meu filho está assim por culpa do pecado horrível que cometeram.

     – Me faça um favor, senhora. Finja que eu morri. – murmurei, e em seguida me afastei sendo acolhido por um abraço de Hoseok.

     – É assim que funciona entre vocês imundos, não é? Meu filho entre a vida e a morte, e essa vadia já se atira nos braços de outros homens. – ela disse em alto e bom tom, como se quisesse me forçar a sair pelo constrangimento. – Estou vendo o amor enorme que sente por Jungkook. Ou será que era pelo dinheiro dele?

     – Senhora, tenha classe e mantenha seu veneno para si mesma, por favor. Se continuar a ofender Jimin, vai precisar ter provas do que está dizendo e apresentar suas alegações em um tribunal. – disse TaeHyung, a fazendo recuar diante da ameaça. – Francamente, respeite este lugar. Não está em sua casa, menos ainda falando com o seu marido.