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Chegando em casa fui direto tomar uma água pra ver se eu voltava ao meu estado normal

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Chegando em casa fui direto tomar uma água pra ver se eu voltava ao meu estado normal.

Pensei em ligar para Veronica, mas não estava preparada para isso, então mandei uma mensagem para ela no direct do insta mesmo.

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-O que a Veronica disse?  —Jughead me abraça por trás

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-O que a Veronica disse? —Jughead me abraça por trás.

-Disse que tá vindo pra ca no mês que vem. —eu dou um risadinha.

-Ela não perde tempo né? —ele começou a beijar meu pescoço.

-Não mesmo. —eu resmungo, colocando minhas mãos em seu cabelo, enquanto ele beija meu pescoço. -Jughead. Eu to com uma criança dentro de mim.

-Idaí? —ele continua me beijando.

-Idaí que a gente não pode transar né!

-Betty, você não ouviu nada doque a Dr. falou? —ele parou com os beijos.

-Talvez não. —me viro para encara-lo.

-Ela disse que a gente pode transar sim. Sua gravidez ainda tá começando!

-Para, por favor. Essa conversa tá muito doida hahaha. —começamos a gargalhar.

-Ta bom. Parei.  —ele parou. Me virou e começou a me beijar.

Só que no caso, meu celular começou a tocar. Maldita horária ligar em.

Tentei ignorar e continuar o beijando, mas a pessoa continuou me ligando.

Que merda em

-Calma Jughead. Tem alguém me ligando.  —ele começou a beijar meu pescoço.

Telefone on

-Alô?

-Elizabeth. É a Polly.  —ela parecia estar chorando.

-O que aconteceu.  —saiu como um gemido, porque o idiota do Jughead resolveu me chupar enquanto eu falava no telefone.

-O que você está fazendo? Tá transando?  —ela quase gritou.

-Não Polly. Eu bati meu dedinho no pé da mesa de jantar. Euem. Pervertida.  —ele continua me chupando, e eu tendo que me controlar pra não gemer.

-Enfim...  —ela soluçou.  -O papai morreu.  —até que enfim né porra. Tava na hora desse homem morrer.

-Mas ele morreu enquanto estava em coma ou foi depois de sair do hospital.  —tirei a cabeça de Jughead do meio das minhas pernas. Fiz um movimento com a mão pra ele esperar.

-Não Betty. Ele não tinha saído do hospital. Ele morreu em coma ainda.

-Que Bom...

-Ta maluca!  —ela me interrompe.

-Ele não sofreu pelo menos. Espero que descance em paz. Tchau Polly, se cuida.

-Espera Elizabeth!  —eu já tinha tirado o celular da minha orelha.

-Fala.

-Vai no enterro do papai?  —ela soluça.

-Primeiramente ele não é meu pai, ele é seu pai, e segundo, não, eu não vou. Ele só me fez mal e eu não quero prestigiar o enterro dele.  —desliguei o telefone na sua cara.

Telefone off

-Quem era?  —Jughead me encara sério.

-Era a idiota da Polly.  —reviro os olhos.

-Quem morreu? 

-O Hal.   —abaixo a cabeça como se estivesse com vergonha.

Ele morreu e eu deveria ligar pra isso né? Quer dizer, ele era meu "pai" né! Eu deveria estar triste e chorando. Mas eu só sinto vergonha porque estou sentindo raiva por odiar ele, e ele ter morrido.

-Voce está com vergonha.  —ele afirma.  -Por que?  —levanta meu queixo.

-Eu to com raiva por ele ter morrido em paz. Ele morreu em coma, nem sentiu nada quando morreu. Ele agora está em paz. E eu estou sentindo vergonha por sentir raiva dele ter morrido sem sofrer. Porque eu sofri tanto na mão daquele homem, ele já me fez tão mal Jughead, você sabe disso. E ele nem sofreu em nada.  —digo frustrada.

-Mas Betty, você não tinha perdoado ele?

-Perdoar e esquecer são coisas diferentes. Eu posso ter perdoado, mas esquecido não!   —comecei a chorar de raiva.

-Mas agora ele não vai mais te atormente como antes. Não chore por causa dele, ele não parece nada de você.  —Jughead me abraça passando a mão nas minhas costas enquanto as lágrimas de raiva escorrem pelo meu rosto. 

 

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In Paris - Bughead história [pt2 de "É o que?"] (ACABADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora