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-ELIZABETH, SAI DAÍ AGORA!   —quando cheguei no quarto ela estava  na janela olhando para a rua

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-ELIZABETH, SAI DAÍ AGORA!   —quando cheguei no quarto ela estava  na janela olhando para a rua. Não parecia se inclinar para se jogar nem nada do tipo, mas fiquei apavorado. Ela acaba de dizer que quer se matar e me aparece na janela olhando para a rua.

Ela ri irônica.

-Achou que eu ia me matar?  —ela continha um sorriso forçado e triste. Mas não parecia triste. Parecia com raiva, apenas seu sorriso era triste. Não intendia essa mulher por completo, não consigo. Mas eu a amo e não posso desistir agora.

-Claro! Acaba de dizer que queria se matar, eu apareço aqui e você está na janela? Óbvio que eu achei!  —me aproximo dela com passos lentos, mas ela foi chegando para trás então eu parei.

-Para, Jughead. Se você não para eu vou cair.  —ela ri de novo, amargurada. Parecia se divertir com a situação, e foi só aí que percebia e estava bebada.

-Você está bebada Elizabeth?   —céus, eu não acredito.

-Você nasceu lerdo assim, ou fez cursinho, Jughead?  —e ainda é debochada.

-Sai daí Elizabeth.  —comecei a me aproximar de novo dela, só que desta vez ela não se mexeu.

-Jughead deixa eu ir. Por favor, deixa eu ir. Eu não aguento mais. Eu não quero mais. Não aguento Jug. Se você me ama precisa me deixar ir Jughead!

-Sai daí Elizabeth.  —estava perto dela, e então consegui tirar ela da janela. E de novo ela desabou em meus braços.

Terei que instalar uma rede nessa janela por estar com medo de mete se tacar daqui. Não da pra ela morrer, mas não gosto de pensar que ela pode se tacar do segundo andar da casa e se machucar.

-Ta tudo bem tá!? Tá tudo bem. Você vai ficar bem. Você não tem culpa de nada disso Betty.  —cada palavra que eu dava ela negava com a cabeça como se estivesse se proibindo de pensar no que eu dizia.   -Já deu desse papo. Você precisa de um banho, e de bastante água.

Levei ela até nosso banheiro, liguei a água do chuveiro, e comecei a despi-la para leu dar banho.

-Ta frio idiota. Tá muito frio. Eu vou ficar com pneumonia!   —ela me faz rir até quando está mal.

-Você precisa acordar Betty, por isso que está tomando banho de água fria.  —comecei a ensaboa-la enquanto a mesma reclamava.

(...)

Lhe dei banho, e lhe vesti com uma roupa quente; já que estava meio frio. Coloquei ela na cama e a cobri com uma coberta branca, que parecia nuvem de tão fofinha.

-Sabe, eu acho que você deveria me deixar. Tipo. Voltar pra Califórnia, ficar com os seus amigos de verdade... você se preocupa muito comigo, eu sou tipo um fardo pra você.   —que merda é essa que ela tá falando?  -Eu to doente sabe? To problemática. Uma chata. Um peso na tua vida!  —foi a maior mentira que eu já ouvi na minha vida.

-Elizabeth eu prometi te amar na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, e em mais um bando de coisa. E aqui estou eu, eu não vou sair do seu lado, não vou te deixar sozinha. Nunca!

-Mas você deveria.  —ela disse se virando de lado.

Eu estava em pé do lado da cama tendo a conversa mais idiota dessa vida.

De onde ela tirou essa porra de eu abandonar ela?

-Mas eu não vou!  —dito isso eu beijei sua testa e desci as escadas.

Ela fez uma bagunça na sala, tem um monte de coisa quebrada. Eu só quero que ela fique bem e pare de pensar que a culpa é dela, porque não é!

(...)

Depois de ter posto tudo em seu devido lugar, e ter jogado fora tudo que havia quebrado. Subi para o quarto e tomei um banho quente, para tentar relaxar um pouco. Saio do banho e Betty está dormindo do lado esquerdo da cama. Solto uma risada pelo nariz. Lembro do dia que discutimos por ela querer dormir no lado direito da cama e eu também. Até hoje ela dorme do lado esquerdo.

Me deito ao lado de Betty e a abraço por trás. Ela segura meu braço que estava envolto em sua cintura, me apertando contra ela. Eu lhe dou um beijo na cabeça, e ela se acomoda mais em meus braços.

Só quero que minha pequena fique bem.

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In Paris - Bughead história [pt2 de "É o que?"] (ACABADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora