In Paris - Bughead história [pt2 de "É o que?"] (ACABADA)

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(6 meses depois)

Estava acordando quando senti duas mãos em meus seios. Era Jughead.

Deve ter mais ou menos uma semana que a gente transa quase todo dia de manhã, só que, faz mais ou menos três dias que a gente não tava transando, porque não estava me sentindo muito bem.

-Jug, Não. Por favor.  —eu pedi ainda de olhos fechados.

-O que está acontecendo com você, meu amor?  —ele tirou as mãos de meus seios e se deitou ao meu lado.

-Sei lá.  —dei de ombros.  -Mas a gente pode ficar aqui deitado.  —eu me deitei em seu peito.  -Eu acho que deveríamos considerar esta opção.  —eu estava abraçada nele ouvindo seu coração bater.

-Amor eu to preocupado com você. De verdade.  —ele começou a passar a mão no meu cabelo, como se fizesse carinho.

-Mas eu to bem, só devo estar com alguma intoxicação alimentar.  —de acordo com meu enjoo, meus vômitos e minha dor de cabeça,eu diria que é por causa do restaurante que fomos comer a três dias atrás.

-Mais um motivo para ir no médico né Betty! Eu vou ligar para a Dra. Eloísa. Vou ver se ela te atende hoje mesmo.  —ele beijou minha cabeça.  -Voce vai melhor meu amor, eu prometo!  —ele me garantiu.

-Você vai fazer isso atoa. Eu to bem, só estou meio enjoada Jug.  —eu estava quase dormindo de novo.

-Mas eu quero ter certeza que você está bem mesmo, tá.

Nesse momento eu já me encontrava dormindo novamente.

(...)

-Betty, acorda. —senti alguém me balançando.

-Hum? —resmunguei tentando bater na pessoa pra que me deixasse em paz.

-Acorda amor. Você precisa ir na consulta e só faltam 30 minutos! —mostrei meu dedo do meio pra Jughead que me acordava. -Ta mostrando o dedo errado. O dedo da sua aliança tá aqui. —ele ficou observando meu dedo anelar da mão esquerda.

Acho que não contei mas já estou casada. A cerimônia havia sido linda. Veronica, Archie, Cheryl, Toni, Kevin, os pais dos Jughead e até os meus pais vieram.

-Para de me balançar porra. Eu já to indo cacete. Me deixa! —disse chutando as cobertas pra longe e me levantando com raiva.

Fui até o banheiro escovar meus dentes e ele veio atrás de mim; molhei a escova, pus a pasta e depois molhei de novo, e logo em seguida comecei a escovar meus dentes.

-Não fica brava comigo. —disse Jughead enquanto depositava beijos no meu ombro.

(...)

-Elizabeth pode vir. —Dra. Eloísa me chamou para sua sala. -Então como está se sentindo?

-Ela está vomitando, com dor de cabeça e meio tonta. —Jughead respondeu por mim.

-A consulta, ela é minha, ou ela é sua? —acho que um dia eu mato ele. Certeza.

-Desculpa ae! —ele abaixa a cabeça.

-Eu to com isso aí, mas acho que estou com intoxicação alimentar. Nós almoçamos em um restaurante faz mais ou menos uns três dias e desde então eu to assim.

-Ok. Eu adoro essa relação de vocês dois. Mas enfim... eu irei pedir um exame de sangue, pra agora mesmo, e o resultado deve sair rápido, pois vou pedir com urgência para saírem logo daqui.

-Ok. Muito obrigada Dra.

Ela sai da sala me deixando com Jughead.

-Dá pra você deixar eu responder quando a pergunta for direcionada a mim?   —eu me viro para jughead.

-Eu só estava tentando ajudar.  —ele diz parecendo envergonhado.

-Eu fui babaca também tá, desculpa. É que eu to mais irritada que o normal hoje.  —tento dar um sorriso "de consolo".

-Voce não foi babaca. Só foi você mesma, só que um pouco mais agressiva.  —nós dois rimos.

(...)

-Voltei casal!  —a Dra. Eloísa entrou na sala parecendo feliz.

-Viu eu te disse que só estava com intoxicação, besta.  —dou um empurrãozinho no braço de Jughead que parece sorrir por não ser nada grave.

-Ah não, você não tem intoxicação alimentar Betty!  —ela continua com o sorriso no rosto

-Então o que eu tenho que você tanto está sorrindo pra mim?  —solto um risinho envergonhado.

-Você está grávida Elizabeth! 

Nessa mesma hora meu mundo parou. Todos continuaram falando e Jughead parecia feliz, mas eu? Eu paralisei. Tinha um ser humano dentro de mim. Tinha um bebê dentro de mim. Tinha um mini Jug ou uma mini Betty, aqui, dentro de mim! Eu não conseguia me mexer, não conseguia falar, não estava sentindo nada. Eu literalmente paralisei