Demons // Ryden

Albert Einstein, Beethoven ou Armin Mersmann?

- Ryan, eu preciso ir pra casa! - Falei o chamando.

Depois de termos aquela curta conversa, pegamos no sono e dormimos ali mesmo. Com Ryan em cima de mim e na cama dele mesmo. Não sabia se alguém havia entrado por que eu estava cansado demais e meu sono havia sido pesado.

Agora já estava de noite lá fora e eu precisava ir para casa, mas Ryan estava em cima de mim me enchendo de beijos pelo rosto enquanto eu tentava tirar ele de cima de mim mas o resultado era em vão.

Ele me ignorou completamente e continuou a beijar meu rosto, as vezes eu fechava meu olho por reflexo por que ele beijava até ali.

- Ryan! Presta atenção aqui! To falando sério! - Pedi um pouco pausado.

Ele parou o que fazia e me olhou sorrindo.

- Já falei que você fica fofo quando está irritado? - Perguntou.

- Não mas...

- Então, você é completamente fofo quando fica irritado - Ele beijou meus lábios enquanto me olhava - Da vontade de morder.

Franzi meu cenho tentando permanecer sério e não rir com o que ele havia dito.

- Sério Ryan, eu preciso ir pra casa! Antes que meu pai venha aqui me buscar um uma espingarda e minha mãe um cabo de vassoura!

- Pois não vou deixar eles te levarem. Meu pai é policial e minha mãe advogada!

- Sério isso? - Perguntei surpreso. Isso fez ele rir e negar com a cabeça.

- Não. Meu pai é agente da FBI e eu sou um mero guitarrista sem banda que não vai deixar seu vocalista favorito ir para casa porque quer ficar com ele por uma noite.

- Que bela comparação! Meus parabéns! Agora saia de cima de mim e me deixe ir para casa - Deitei empurrar ele de cima de mim e meu Deus.

O que Ryan tinha de magro ele tinha de pesado. Puta que pariu!

- Por que você não liga para seus pais e diz que vai dormir aqui? - Ele perguntou se virando na cama e saindo de cima de mim.

- Por que não!

- Nosfa... - Ele virou a cara para o lado parecendo chateado - Diga a minha mãe para te levar até a porta porque Ryan Ross morreu após esse comentário.

- Você acordou bem dramático hoje, não é? - Comentei saindo da cama e indo para o banheiro que tinha no quarto dele.

Não ouvi o que ele tinha falado por que fechei a porta bem na hora que ele falou. Me olhei no espelho e percebi que meu cabelo estava parecendo um ninho de passarinho, estava tudo bagunçado e um fio de cabelo para cada lado.

Se Ryan chama isso de fofo, não sei nem do que chamar.

Peguei meu celular do meu bolso e mandei uma mensagem para minha mãe dizendo que não iria dormir em casa e que eu estava bem na casa de um amigo.

Ela me respondeu dois minutos depois dizendo um "Ta! Conversamos amanhã então!"

Arrumei meu cabelo e fiz minha necessidades enquanto pensava se isso era certo. Na verdade estar com Ryan parecia que tudo era certo e correto, não sabia explicar. Ele me trazia boas sensações e eu não me cansava em estar ao lado dele.

Abri a porta e Ryan estava sentado na sua cama, com um caderno em mãos e uma expressão chateada no rosto.

Ele havia mesmo ficado triste com o que eu havia falado. Andei até ele e subi na cama engatinhando até sentar ao seu lado e olhar para seu rosto.