Demons // Ryden

O abuso

Brendon pov's

Cheguei em casa eram quase cinco da tarde, não tinha ninguém nessa hora então fui direto para meu quarto.

Larguei minha mochila em cima da cadeira giratória e peguei umas peças de roupa indo tomar um banho quente.

No banho em comecei a pensar em Ryan e mais um monte de coisas maliciosas, isso me causou uma ereção e tive que trocar a temperatura para o gelado.

Me sequei, coloquei uma roupa e fui deitar na minha cama. Assim que fechei os olhos, adormeci pensando em Ryan Ross.

...

- Acorde, seu moleque ingrato!

Saltei da cama com o grito e por ouvir uma porta se fechando com força.

Olhei para frente e vi meu pai ali, parado com uma cara nada boa e o que parecia ser uma cinta na mão.

Me encolhi na cama ao ver meu pai se aproximar de mim e deitar ao meu lado. Eu não queria isso, não queria!

Eu queria gritar por socorro mais sabia que isso nunca ia funcionar. As pessoas em volta pareciam que nunca ouviam nada ou que não sabiam de nada. Isso me deixava irritado.

- De quem são aquelas roupas no banheiro? - Neguei com a cabeça - E esse chupão aqui? De quem é?

Ele tocou no meu pescoço e eu estremeci. A mão dele estava gelada e ao tocar meu pescoço, uma corrente elétrica e uma sensação ruim tomou conta do meu corpo.

- N-não é de n-ninguém... - Gaguejei ao falar.

Fechei meus olhos em um aperto sentindo a mão dele passar pelo meu pescoço passando um dedo no formato do chupão que Ryan havia deixado ali.

- Pelo menos o menino que fez isso soube fazer direitinho, olha isso, consigo imaginar perfeitamente o formato da boca - Ele falou me olhando com um sorriso sádico - Seria um prazer conhecer esse teu... "Amigo" - Fez aspas.

- Não, não, não - Neguei - Você não vai encostar um dedo nele!

- Ah então eu estava certo, era um menino mesmo! - Ele se levantou da cama rindo.

Ele caminhou para o banheiro e voltou com as peças de roupa que Ryan havia me emprestado. Uma camisa de mangas compridas social, um colete cinza escuro, um casaco de couro e uma calça jeans preta.

Ele disse que amava esse conjunto e que ficaria bom em mim, e também que era para mim tomar cuidado. Agora aquelas peças estavam com meu pai e eu não sabia o que ele da capaz de fazer com elas.

Ele era um psicopata e ninfomaníaco. Eu realmente tinha medo do que ele poderia fazer com aquelas roupas.

Ele pegou a camisa e levou ao nariz, inspirando o cheiro que continha na gola e depois soltou um gemido rouco que veio do fundo da garganta.

- Porra! O cheiro dele é ótimo, perfeito e... - Ele inspirou mais ainda e depois sorriu como um psicopata - Convidativo. Não me impressiona um vagabundo como você conseguir transar com o pobre menino.

Em um ato de impulso, pulei da cama e arranquei a camiseta de Ryan das mãos dele e gritei:

- Para com isso! Eu quero você fora do meu quarto! Vai embora e me deixa em paz, seu velho nojento!

Senti um baque bater contra o meu rosto me fazendo cair quase deitado na cama.

- Não grite comigo! Você sabe que vai ir para o castigo do papaizinho desse jeito, não é?