Sirens

VIII. O Pecado Da Luxúria

Heeeey pessoal!!! Então nesse capítulo tem uma musiquinha especial para um momento especial de novo! Deem play na música que se encontra na multimídia, quando for pedido!

Boa leitura!!!

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[P.O.V. Camila]

Cheguei em casa cansada e a única coisa que eu queria nesse momento era tirar aquele salto e esticar minhas pernas no meu sofá. Tirei meus saltos e deixei-os ali mesmo no hall de entrada. Antes de adentrar os cômodos da casa, ouvi vozes vindas da minha sala, ou melhor, gritos, e em seguida uma risada. Fui entrando na ponta dos pés, pois eu não tinha ideia se encontraria algum assassino dentro da minha própria casa ou outra pessoa morta. Fiquei um pouco mais feliz por ver que as vozes estavam vindo da minha televisão, que estava ligada. Mas aquela risada... Ela não vinha da televisão e era um tanto familiar. Dei uma leve corrida até a frente do sofá e lá estava ele, Shawn Peter Raul Mendes, todo largado assistindo TV. Não me limitei e apenas pulei em cima dele e comecei abraçá-lo e beijá-lo nas bochechas, sem me preocupar se iria sufocá-lo, ou algo do tipo.

— Aah, Shawn, onde você estava? Por que não avisou que estaria aqui agora? Por que não me ligou? Se você me avisasse eu teria feito algo para a gente co... — ele me interrompeu, me segurando pelos ombros e me afastando um pouco.

— Ei, ei, calma! — ele disse em meio a risos — Respira fundo — ele começou a simular uma respiração profunda, pedindo que eu fizesse o mesmo e assim o fiz — Posso falar agora?

— Pode! — eu respondi acenando com a cabeça.

— Então, eu estava visitando os meus pais e acabei ficando mais tempo do que o esperado, porque meu pai me pediu ajuda com alguns trabalhos. E não custa ajudar ele, não é?! Até porque, se não fosse ele, eu nem conseguiria pagar toda a minha parte nessa casa — um silêncio se instalou no ambiente enquanto eu processava sua explicação, e Shawn me observava esperando por uma resposta — Pronto, agora você pode falar, Camila — ele deu mais algumas risadas e deu abertura para que eu pudesse falar.

— Se era só isso então porque não me disse? Eu também estava preocupada e você não deu a mínima — eu disse já me levantando e voltando a ficar na frente do sofá.

— Me desculpa, Cami. Mas agora eu estou aqui e só isso importa — ele se levantou e ficou de pé em minha frente, com os braços abertos, me chamando para um abraço — Vem aqui, vai... Eu estava com saudades.

— Eu também estava — fui em direção à ele e dei o abraço mais apertado que conseguia dar naquele momento, mas em seguida dei um tapa no ombro dele — Mas você não merece, sabia?

— Eu sei disso, mas eu preparei alguns programinhas para compensar essa minha ausência. Começando por... isso! — ele correu até o balcão da cozinha onde haviam várias guloseimas e outras coisas que eu adorava comer — E voilà.

— Eu já disse que eu te amo? — eu disse gritando e dando pulinhos de alegria.

— Nem parece que há 1 minuto atrás estava me dando tapas.

— Mas agora é diferente, a comida resolve tudo. E vamos comer logo isso aqui porque eu estou morrendo de fome — já fui atacando tudo o que via pela frente. Talvez eu estivesse com mais fome do que eu esperava...

— Mas é claro. E, ah! Depois de comer, toma um banho e coloca uma roupa bacana, porque nós já temos outra coisa pra fazer e vai ser fora de casa.

— Ah não! — eu disse manhosa — Se você quer que eu te perdoe não me faça sair de casa hoje, por favor.

— Vamos, por favor, vai ser legal. Eu prometo.