Eu disse que iria postar até 23h59 de domingo, então ainda tá valendo.
Espero que gostem do capítulo... BOA LEITURA!Não esqueçam de votar e comentar no capítulo.
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[P.O.V. Camila]
Eu saí daquela sala desolada, incrédula e com um enorme peso na consciência por ter mentido para Lauren Jauregui. Por que justo aquela pessoa? Por que justo ao lado de Lisa? Essas fotos não faziam sentido algum dentro da minha cabeça. Era como um quebra-cabeça, mas as peças não se encaixavam.
— Calma aí. Espera! — Dinah disse entrando na minha frente, me fazendo parar — Quem estava naquela foto?
— Ninguém que eu conheça — disse seca, tentando me desvencilhar do olhar penetrante de Dinah.
— Qual é? Não foi o que pareceu pela sua reação ao ver a foto… — ela insistiu.
— Já disse... Eu nunca vi aquela pessoa — disse desviando de Dinah e seguindo o caminho até o carro dela, que estava estacionado logo a frente.
— Tudo bem, eu não vou insistir. Mas lembre-se de que eu sou sua advogada e, além disso, sua melhor amiga, então você pode me contar o que quiser e quando quiser, principalmente se o que você estiver escondendo for te prejudicar.
— Tá legal! Mas me leva para o meu trabalho logo, eu não aguento mais esse lugar — Dinah deu partida no carro e seguiu até a lanchonete.
[P.O.V. Lauren]
Camila claramente ficou nervosa ao ver aquela foto: sinal de que ela conhecia a pessoa que estava atrás de Lisa, mas não queria falar. Isso só me dava mais sede. Sede de busca por mais respostas para minhas perguntas.
Depois de Camila e Dinah deixarem a divisão, chamei Veronica para me auxiliar na investigação. O dia de hoje não seria grande coisa, mas já iria solucionar uma boa parte do caso — é o que eu espero, pelo menos.
Fiquei esperando Veronica no estacionamento da divisão e logo ela apareceu, entrando no carro e se sentando no banco do passageiro.
— Por onde vamos começar hoje? — ela me olhava ansiosa.
— Vou averiguar se há algum estabelecimento próximo a casa de Lisa e ver as imagens da câmera de segurança no dia do assassinato.
— Tem uma sorveteria ali na mesma rua da casa, não é?!
— Espero que sim. Essas câmeras de segurança serão nossa única saída.
Virando a esquina na rua da casa de Lisa, diminui a velocidade do carro e fomos olhando porta por porta, até encontrarmos a sorveteria da qual Veronica havia falado. Na porta, havia uma placa indicando que o estabelecimento estava fechado, mas era possível ver, através da porta de vidro, que haviam alguns funcionários organizando as mesas, então mesmo assim batemos na porta e mostramos nossos distintivos. Um dos funcionários nos notou e abriu a porta.
— Pois não? — o garoto nos olhava com uma expressão de dúvida.
— Nós somos do FBI e estamos investigando um caso de assassinato que ocorreu na casa aqui de frente — eu disse apontando para a casa — e gostaríamos de ver as imagens da câmera de segurança deste local no dia 2 de outubro.
— Oh, Dona Raquel. Vem aqui! — ele gritou de repente e nós duas quase pulamos de susto.
— Fal… — uma mulher de baixa estatura e que aparentava ter uns 50 anos disse se aproximando de nós e interrompeu sua própria fala ao nos ver — O que fez dessa vez, Geremy? — o garoto se aproximou mais da mulher, como se estivesse lhe contando algo super secreto — Ah, sim! Venham aqui, por favor — ela acenou para nós, fazendo menção para que entrassemos na sala dos fundos do estabelecimento, e assim a seguimos — Espero que isso as ajude! — ela nos entregou um disco, dentro de um envelope — Aqui está.
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Sirens
ФанфикDe um lado da cidade: Lauren, uma agente do FBI sem escrúpulos e muito severa. Do outro lado: Camila, uma jovem garçonete que batalha todos os dias para pagar sua faculdade de Direito e ter sua família de volta. Entre elas um mundo de diferenças, co...