7: o que que tá acontecendo?

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(N/a: alguém tava com saudade? Não, mentira. Sei que não.

Gente, eu sei que a imagem é do Dipper com 12 anos, mas os gêmeos são adolescentes. Foi a única que eu achei, me desculpem.)

POV Will Cipher

Enquanto esperava o garoto descer, terminei o almoço simples.

D -- WILL!!!!

Engoli em seco e fui para a sala onde Dipper estava me esperando.

D -- Hora de ir.

(Quebra do Tempo)

Dipper estava indo pela floresta e eu o seguia um pouco mais afastado.

Não adiantaria de nada se eu tentasse fugir: eles iriam atrás de mim. Além do mais, eu não conseguiria sair daquela dimensão com meus poderes: um feitiço poderoso de Ford com uma poção que me obrigavam a tomar a cada lua crescente, me prendia aqui.

Só se eu tentasse um recurso que não usasse os meus poderes. Ou uma hipótese ainda mais remota: pedir ajuda a alguém.

Lembrei-me do meu 1° ano aqui. Eu havia considerado em várias ocasiões, pedir para meus irmãos virem me resgatar.

Uma única noite foi o suficiente para fazer com que eu desconsiderasse essa hipótese completamente.

Balancei a cabeça, tentando afastar a lembrança.

D -- O que foi?

Por um momento, havia me esquecido que o moreno também estava aqui.

W -- N-nada, senhor. M-mo-mosquistos.

Fingi afastar um perto da minha orelha, relando nela.

D -- Entendi... Você não passou repelente né?

Os Gleeful sempre passavam repelente quando exploravam na floresta. Até mesmo a Mabel, apesar de que sempre fosse um debate político/Guerra Mundial para convencer ela a ir.

Passar um dia com roupas bregas para ir no mato, cheio de bichos e insetos e ainda por cima ficar suada no final? Não havia nada que Mabel odiasse mais do que isso.

Opa! Correção: não havia nada que Mabel odiasse mais do que isso, me excluindo da lista, é claro.

Eles nunca me deixavam passar repelente e, como eu estava na minha forma humana, eu também suava como qualquer outro humano.

Apenas balancei a cabeça.

D -- Ok, espere.

Ele tirou a mochila das costas, pegou o repelente e me entregou.

Como eles nunca tinham feito um único ato gentil comigo, eu não havia entendido ainda.

W -- O-o senhor q-quer ajuda?

D -- Não. É pra você passar repelente em você.

... Pera. O que?

W -- Se-senhor?

D -- Você ouviu. É melhor do que você ficar com coceira depois por causa de picadas de mosquitos.

Fiquei surpreso no início e inseguro. Tentei recusar, mas ele não permitiu, até que eu passei o repelente.

D -- Viu só? Era só passar.

Ele deve estar armando alguma... Eles nunca foram legais comigo. Por que seriam agora?

Dipper sorriu.

D -- Vamos continuar?

Assenti.

Chegamos ao local onde ele parecia querer explorar: a parte da floresta com os cristais que podem fazer qualquer coisa mudar de tamanho.

D -- Quero fazer uns testes...

Dipper pegou alguns objetos e começou a fazer testes e anotou em seu caderno de anotações.

Dipper não anotaria no diário sem a permissão de Ford ou ele o faria em pedacinhos.

Então ele anotaria para depois discutir com o Ford.

Em seguida, observamos os efeitos que tinham nos animais.

Fiquei calado, a não ser quando ele me perguntava alguma coisa.

Ele sempre me usava como cobaia e depois eu tinha que ou implorar para eles me ajudarem ou me virar para conseguir voltar ao normal.

Eu não queria que isso acontecesse, mas era inevitável. A não ser que ele esquecesse.

Não me julguem! Afinal a esperança é a última que morre.

Horas depois, Dipper não tinha me mandado testar, apenas pegou um cristal pequeno que estava no chão para levá-lo para a mansão.

Eu esperava que ele me mandasse para testar os cristais quando ele se virou para mim.

Ele sorriu.

D -- Vamos?

O quêêê???

Ele está bem?

D -- O que foi? Sua cara está...

Ele segurava o riso.

W -- Na-nada

D -- Que foi?

Ele pareceu confuso por um momento, até que seu rosto se iluminou de compreensão.

D -- Ah! Você está...

Dipper deu um sorriso triste.

D -- Não precisa ter medo, Will. Eu quero... Quero mudar. O jeito que você me olhou com medo... Aquilo me fez ficar triste, sabe? Quero dizer... O que nós fizemos com você? Acho que nunca te vi sorrir. O que nós fizemos com você? O que eu fiz com você? Eu sinto muito, Will. Eu quero mudar meu comportamento com você.

Dipper suspirou.

D -- Vamos voltar para a mansão.

Ele realmente mudou?

Por que ele mudou de ideia?

O que que está acontecendo?

Voltamos para a mansão, eu com a minha cabeça cheia.

(N/a: Dipper está mudando? Como assim? Isso tá certo produção?

Kkkkkk

Me contem: o que vocês estão achando da situação?

Gente, se até quinta feira: 04/10/18 não tiver resposta daquela ideia que eu falei no Não é capítulo, eu não vou fazer. Se tiver poucas perguntas eu também não vou fazer, tá bom? Caso tenha poucas perguntas, eu faço a proposta mais pra frente e vou ver no que vai dar

Beijos seus lindos e suas lindas!!!)

Criatura InocenteOnde histórias criam vida. Descubra agora