Capítulo 17 - Flashback: A história de Carlisle e Esme Cullen

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(Narradora)

Depois do jantar romântico entre o casal e como ainda era cedo para ir dormir, era hora da segunda parte da noite mágica do aniversário da Maffy.
Ela foi ao quarto se vestir e quando desceu até ao Jardim, Jasper já não estava lá.

- Jazz? - chamou confusa

Ela voltou para dentro de casa e foi até há sala de estar onde encontrou todos os Cullen sorrindo, uma mesa cheia de comida e de prendas.
Ela sabia que aquilo era obra de Alice e riu.

- Tentámos impedi-la, mas é impossível. - disse Carlisle abraçando-a e fazendo-a rir - Parabéns!
- Obrigada Carly.
- Espero que não seja demasiado para ti. - disse Esme receosa - Parabéns!
- Obrigada e está tudo perfeito.

- Eu sabia que ia gostar! - disse Alice saltitando

- Exageraste um pouco. - disse Bella, que foi a próxima a abraçar
- Ela não é desmanche-prazeres como tu! - Bella deitou a língua de fora

Chegou a hora dos presentes.
Carlisle entregou-lhe o seu.

- Isto é...?
- Sim!

Era o Brasão da família Cullen que indicava que ela agora fazia parte daquela família. Mafalda emocionada chorou.

- Esta é minha! - disse Esme
- Oh meu Deus! - exclamou surpresa e a abraçou - Paris?
- Sempre foi o teu sonho!
- Dois bilhetes?
- É para ires com Jasper! - ela sorriu quase maliciosa

A seguir foi Emmett, ele tinha um sorriso no rosto.

- És o maior meu irmão! - ela atirou-se a ele fazendo-o gargalhar
- Agora eu! - disse Rosalie sorrindo maliciosa

- ROSE! - berrou vermelha, Emmett gargalhou alto

O de Emmett era um casaco de couro para Maffy andar na moto, e o de Rose era uma lingerie vermelha.

- Agora nós, Nessie entregas tu?

Nessie entregou-lhe sorrindo.
Era uma chave.

- Uma chave? - perguntou confusa
- Fecha os olhos e vem comigo. - pediu Edward

Eles foram até às porta da Mansão.
Ela viu um carro. Não era um carro qualquer.
Era um Ferrari azul metálico.

- Oh! - exclamou - É meu? - Bella e Edward assentiram sorrindo

Ela os abraçou e correu para o carro examinando-o. Ela sorriu.

- Adoro-o! - Edward riu
- Falto eu! - aproximou-se dela e sussurrou algo no seu ouvido, o que a vez suspirar e corar

Voltaram para dentro. Ainda havia mais umas cinco.

- E estas?

Os Cullen sabiam de quem eram.

- Essas são dos de La Push. - disse Alice fazendo careta

Mafalda abriu a primeira e leu a carta.

"Querida Mafalda. Amanhã vem ter connosco, temos algo para ti e enquanto isso aqui vai uma prova do quanto te amamos. Parabéns. Teu melhor amigo Jacob Black"

Ela abriu uma caixa grande ouvindo um som estranho. Era um "ão ão" ??
Ela olhou os Cullen surpresa pelo som e quando abriu não quis acreditar.
Era um cachorro bebê, provavelmente com 2 meses e meio.

- Oh meu Deus! - exclamou surpresa e chorando - És um cachorro!
- Ão ão.
- E parece que me entendes. - disse rindo - Que nome te vou dar?

Ela se derreteu no mar de chocolate quente que os olhos do cachorro transmitia e sorriu.

- Jacob, é assim que te vou chamar, tens que ter o nome do meu melhor amigo.

Ela abriu outra caixa e de novo ouviu um outro "ão ão". Ela quase teve um infarte só de pensar que podia ser um outro cachorro.

- Oh, agora é uma fêmea! - exclamou rindo - Luna, vai ser o teu nome.

Ela abriu a terceira prenda mas cortou-se no papel.

- Ai! - reclamou de dor por uns segundos

E quando olhou em frente, Edward estava sob o cheiro doce do sangue dela.

- Edward! - chamou Bella sendo uma das mais controladas

Os canitos quiseram proteger a morena e até rosnaram, mas Mafalda ficou preocupada e por isso agarrou neles ao colo em cada braço.
Depois de Edward fugir dos braços fortes de Emmett e quando tentou chegar a ela, foi projetado para o outro lado da sala caindo em cima do piano.
Ninguém percebeu o que acabara de acontecer mas ficaram aliviados porque ela se protegeu.

- Leva-o daqui Bella! - ordenou Carlisle - Quem estiver desconfortável com o cheiro, por favor saia.

Jasper olhou-a pedindo desculpa e saiu.

- Como consegue ter tanto controlo? - perguntou curiosa
- Não vou negar de que não estou desconfortável com o cheiro, mas depois do que me aconteceu, tive que aprender a controlar.
- O que lhe aconteceu? - perguntou curiosa
- Eu fui o primeiro deste Clã, e na altura em que nasci, meu pai era um Caçador de Vampiros. - ela chocou - Meu pai reunia sempre várias pessoas e há noite iam fazer Caçadas, até que um dia lhe correu mal.
- Mal como?
- Ele quase fora mordido!
- Oh! - exclamou surpresa
- Só com a ideia de ser mordido, ele ficou doente e colocou-me no seu lugar até há noite em que eu fui mordido.
- Você foi mordido no lugar do seu pai? - Carlisle assentiu sorrindo
- Fiquei três dias na rua a sentir a terrível dor da transformação, meu pai organizou buscas para mim, e quando desistiu foi quando eu acordei para a nova vida.
- O que fez o seu pai?
- Deu-me um tiro!
- E o que você fez?
- Eu matei-o! - ela entende - Eu tentei várias formas de suicídios, eu nunca quis esta vida, e não tinha ninguém para me explicar, até que encontrei os Volturi. - ela ficou curiosa e confusa
- Volturi?
- Os Volturi são três Vampiros irmãos reis de toda a nossa raça.
- Você os encontrou?
- Sim, e o mais velho, Marcus, me ensinou tudo aquilo que sei hoje.
- E depois?
- Fiquei com eles durante alguns anos e quando saí encontrei Esme.

Esme entrou no escritório do marido e sorriu ao ouvir a história deles.

- Ele encontrou-me e salvou-me a vida. - disse sorrindo
- Pode contar me Esme?
- Eu era jovem de 18anos, acreditando que o amor era um mar de rosas, que tendo o amor ninguém iria sofrer, mas me enganei e vi isso na pior maneira possível.
- Como?
- Aos 18 anos eu iria-me casar, sem amor por ele, nem sequer o conhecia, ele se chamava Charles, nós casámos, e enquanto na rua ele era o perfeito marido, em casa ele era um monstro.
- Não gosto dele! - disse fazendo-os rir
- Eu não tinha forças para lutar, ninguém acreditava em mim, nem mesmo meus pais, até ao dia em que fiquei grávida.
- Oh!
- A notícia foi bem recebida por todos, mas eu tinha que fazer alguma coisa, não podia deixar que o meu filho nascesse naquele ambiente e muito menos que tivesse aquele pai, então eu fugi.
- Conseguiu?
- Não.
- O que aconteceu?
- Charles bateu me tanto nesse dia que acabou por matar o meu filho e depois dissera que eu tinha tentado me suicidar.
- Que monstro!
- Quando eu perdi o meu filho, eu tentei me suicidar e foi aí que Carlisle apareceu e me transformou.
- Graças a Deus! - disse sorrindo

Juntos no futuro (a continuar...)Onde histórias criam vida. Descubra agora