1 - Vazio

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As vezes a gente tem que sair da zona de conforto, não é? Essa é a primeira fic que eu escrevo com esse casal que me roubou o coração, e espero não caminhar pelo vale do ooc, queridos. Juro que farei o máximo para que isso não aconteça.

Edit: Eu não sei exatamente o que sentir em relação a esse trabalho. Gosto da fic, mas me incomodava alguns pontos.

Ao mesmo tempo, não quis modificar muita coisa. Sendo assim, vou revisar e veremos o que vai mudar e o que permanece.

O clima entre nós estava tenso novamente

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O clima entre nós estava tenso novamente.

—  Não precisa ser desse jeito, Katsuki! Podemos conseguir se você deixar de ser tão teimoso!

Mais uma vez Eijiro estava colocando a culpa apenas em mim e isso só me deixou ainda mais irritado.

— Eu teimoso? Quem é que não para de insistir no mesmo assunto de merda há anos? Eu não preciso de porra de tratamento nenhum! — não me contive e esmurrei o móvel ao meu lado. O impacto rachou a madeira polida.

Ótimo, apenas mais um motivo para a gente brigar.

Pensei que Eijiro fosse reclamar da minha atitude ou me repreender como costuma fazer, mas para a minha surpresa ele apenas suspirou profundamente, o semblante cansado enquanto me encara.

— Quer saber, eu não vou mais tentar, pra mim já deu. — levantou as mãos em sinal de rendição e virou as costas indo em direção ao nosso quarto.

Não é como se eu fosse um idiota. Conheço a minha natureza inconstante e sei que ela tende a chatear as pessoas ao meu redor ( não que eu me importe com a opinião alheia) e o único que consegue lidar com isso é o Eijiro. Porém, ultimamente ele tem estado menos disposto a aceitar, distante, até parece cansado de mim.

— Eijiro, volte aqui que eu não acabei de falar! — o chamei seguindo-o pelo corredor sem muita pressa, pisava forte na tentativa de liberar um pouco do meu furor.

O som de um click fez a minha mente trabalhar no modo fúria. Quem era ele para fechar a porta do quarto e me impedir de entrar?

— Eijirou, abre essa porra antes que eu detone esse trinco — girei a maçaneta com força, puto da vida com a ousadia dele — Eijirou, eu não estou brincando, abre logo essa merda!

— Me dê um tempo sozinho pra pensar, Katsuki — a voz dele soou cansada e meio embargada do outro lado. Por isso ele tinha fechado a porta, não queria que eu o visse chorar, já que não era uma atitude muito máscula.

No fundo eu queria dar a ele esse espaço, mas a minha personalidade explosiva me impede de pensar direito, principalmente quando estou irado. Bati na porta com mais vigor, querendo a todo custo derrubar aquela maldita barreira entre nós dois. Detestava quando algo ficava entre a gente, fosse objeto ou mesmo outras pessoas. Simplesmente quero explodir todos os malditos estorvos que se põe entre mim e a pessoa que mais amo.

Winter (Concluída) Onde histórias criam vida. Descubra agora