16 - Convivência

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Teremos surpresas rsrs

Eu tive alta do hospital há pouco mais de um mês, de lá pra cá passei por uma porção de situações estranhas, algumas muito constrangedoras

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Eu tive alta do hospital há pouco mais de um mês, de lá pra cá passei por uma porção de situações estranhas, algumas muito constrangedoras.

Por insistência fui morar com o tal Bakugou, que todos dizem ser meu marido. Ele é um cara bem legal, gentil e paciente comigo, e talvez meio impaciente com algumas pessoas, mas acho que isso é normal do ser humano, não é?! Até mesmo eu perco a boa de vez em quando.

Não posso negar que ele é muito atencioso, talvez até demais, do tipo que sufoca as vezes, sabe? Sei que ele tem medo que eu desapareça ou mesmo volte a dormir e não acorde nunca mais, só que ele tem que relaxar e, por Deus, de um jeito diferente, pois toda vez que lhe falo se acalmar quando está muito agitado ele consente em silêncio e sai pra fumar.

E esse é um dos defeitos dele que eu honestamente detesto: o maldito vício por nicotina.

Sério o cara parece uma chaminé de tanto que fuma, é o tempo todo, de manhã, tarde e noite. Ele até tenta disfarçar o cheiro escovando os dentes ou mascando algum chiclete, mas aquela catinga fétida fica impregnada em suas roupas, pele e cabelo.

Será que casei com um fumante? Como eu detesto fumantes e o cheiro dessa merda.

— Talvez fosse legal você tentar outra coisa pra relaxar, tipo, sei lá... malhação? — sugeri certa vez quando ele sentou ao meu lado.

Toda a atenção dele é minha quando eu falo qualquer coisa e isso é muito cabuloso.

— O cheiro te incomoda, não é? Vou parar, Eiji, pode deixar.

Porra, ele realmente parou! Depois daquele dia eu não o vi com mais nenhum cigarro na mão, ainda que ele tremesse de ansiedade pela falta do maldito, não quebrou a promessa, tendo inclusive aceitado a minha sugestão e voltado a fazer academia junto comigo, o que se tornou outro fator perigoso porque ele mais parecia uma fera naqueles aparelhos, com o semblante fechado e concentrado enquanto erguia pesos ou fazia abdominais e caralho! É uma lástima que eu não lembre dele porque o desgraçado além de bonito ficou foi ainda mais gostoso quando seus músculos tornaram a definir novamente. Nem de longe eu conseguia acompanhá-lo, ele parecia um demônio raivoso, de maxilar trincado e movimentos brutos, urrando enquanto faz cada levantamento.

Ele exala testosterona nesses momentos e vê-lo daquele jeito me deixa tão duro que eu tenho que correr pro banheiro.

Mano, que puta homem gostoso de um caralho! É uma provação dos infernos morar com ele; pois as vezes ele anda só de calça curta e eu sinto o meu sangue ferver de ver aquele corpo definido, contendo a vontade de me atracar com ele.

Foi numa dessas ocasiões que nós acabamos transando.

Bakugou tinha me chamado pra assistir um filme, e eu topei, afinal parecia melhor que ficar navegando a esmo na internet, indo em redes sociais ou conversando por mensagens com os amigos dos quais me recordava.

Winter (Concluída) Onde histórias criam vida. Descubra agora