18 - Promessas

2.7K 359 204
                                    

Oiê, desculpe o sumiço, eu realmente tinha chegado em uma parte da história que estava meio em dúvida sobre como deveria continuar. Felizmente consegui pensar em mais uma parte, muito embora ainda não tenha plotado o final, que não tardará, creiam. 

No mais, vários beijos e obrigada pelos votos, comentários e carinho em acompanhar Winter. 

Seis meses haviam se passado e eu continuava na mesma em relação ao meu suposto marido, com a diferença de que casualmente nós transávamos, e ainda que eu não reclame disso porque o cara é um puta gostoso, não nego que fico muito sem graça, afinal...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Seis meses haviam se passado e eu continuava na mesma em relação ao meu suposto marido, com a diferença de que casualmente nós transávamos, e ainda que eu não reclame disso porque o cara é um puta gostoso, não nego que fico muito sem graça, afinal é como se estivesse, sei lá, usando ele e isso me deixa mal pra caramba.

Nesse meio tempo eu vi que ele realmente está se esforçando para me deixar a vontade com a nossa relação, respeitando bastante o meu espaço ao invés de me pressionar. Só que por mais que ele seja legal, atencioso e tal eu me sinto um aproveitador, sabe? Vejo que ele me encara de maneira apaixonada e me incomoda não poder retribuir do mesmo jeito, pois sei que ele está a espera que eu me recorde de nós, ainda que isso possa nunca acontecer.

Ele é um cozinheiro bom, e temo estar ganhando uns quilinhos a mais com todo essa atenção. A mãe dele é um amor, e sempre vem nos visitar, o que me lembra a minha que já não está mais viva tem um tempinho. As vezes fico confuso com o fato de lembrar dela e não dele, como pode algo assim? É como se houvesse algo bloqueando as memórias que tenho dele e as vezes me pego pensando que talvez, quem sabe, seja melhor não lembrar.

Não nego que sou eu quem roubo alguns beijos de vez em quando. A presença dele me esquenta o sangue e me deixa de quatro, ainda mais depois que descobri que ele na verdade é muito impaciente e teimoso. Eu gosto da versão calma e solícita dele, porém a estressada me deixa excitado e encantado de uma forma tão arrebatadora que não consigo explicar, sabe? Ele fica tão sensual quando está metendo a porrada e explodindo geral com aquela pose máscula e viril que é impossível não se excitar, ainda mais quando ele faz aquelas caretas de homem estressado, mano, isso acaba comigo e fode o meu psicológico de uma maneira tão intensa que quando dou por mim estamos fodendo loucamente. Certa vez acabamos por trocar as posições e ele é tão bom sendo dominado quanto é dominando. O cara me põe literalmente em estado de êxtase, mandando e sendo rude e animal. É tudo tão intenso que ainda tenho as marcas da última foda por toda a extensão do meu corpo. Vai ser gostoso lá no inferno!

Tudo isso é tão estranho. Me olhar no espelho e ver mais velho quando a última lembrança que tenho de meu próprio rosto era o de um molecote de quinze anos de idade. Ver as fotos do nosso casamento e vida juntos também me traz um sentimento de estranheza pois apesar de me reconhecer em cada imagem, é como se de fato todas houvessem sido manipuladas ou pertencessem a outra pessoa e não a mim.

Eu perdi muito de mim mesmo com essa amnésia e me sinto péssimo com isso.

— Está se sentindo bem? — ergui os olhos a tempo de ver o semblante preocupado dele. Estávamos no quarto há mais ou menos alguns minutos, preparados para dormir.

Winter (Concluída) Onde histórias criam vida. Descubra agora