17 - Cotidiano

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Hellooooooooooo!!!!! Saudades? Eu também!

Pois então amorecos, eu realmente não consigo estimar quantos capítulos ainda teremos, ainda que eu espere que não sejam muitos rsrs. Na verdade, a fic acabou ficando maior que o esperado, e bom... quando dei por mim já estava aqui lançando o 17º capítulo.

De qualquer maneira estou muito feliz com a recepção da trama. É bem difícil encontrar quem curta angst, ainda mais quando os capítulos se estendem com isso. Obrigada pelo carinho e nos vemos nas notas finais.

A sensação de poder ter um contato tão íntimo com Eijiro depois de tantos anos de separação forçada foi indescritivelmente maravilhosa

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A sensação de poder ter um contato tão íntimo com Eijiro depois de tantos anos de separação forçada foi indescritivelmente maravilhosa. Ele mantinha a pegada, ainda que eu sentisse que faltou o carinho que ele sempre demonstrou nesses momentos.

O problema é que de lá pra cá ele vem fugindo de mim, envergonhado por ter perdido o controle e a compostura. Se desculpava sempre que nos víamos, e isso estava me deixando irritado.

— Para de agir como se tivesse me estuprado, porra! Eu consenti, dá pra entender?

— Mas fui eu que o beijei.— tentou argumentar.

Aquele olhar culpado, tão natural à sua personalidade me quebra todas as vezes. Eijiro sempre foi um anjo, preocupado em magoar os demais, e por consequência uma criatura empatica ao extremo.

Como não amar alguém tão dócil, vivaz e amoroso?

Respirei fundo, segurei sua mão com ternura, porém firmeza e dei um selinho deixando-o surpreso. Ele nem fazia ideia de quanto eu esperei por aquele momento.

— E eu estava ansioso por isso. Não sabe como fiquei feliz por você tomar a iniciativa.

Os dedos dele, entrelaçados aos meus, perderam um pouco de sua firmeza.

— Eu não quero me aproveitar de você, Bakugou Você me ama, mas eu não posso retribuir do mesmo jeito.

Seu tom de voz novamente denotava culpa, e um certo desconforto pela situação. Ouvi-lo me chamar pelo sobrenome, com tanta formalidade me magoa a profundamente, mas eu não ia forçar nada.

Acariciei as bochechas dele, sorrindo com ternura. Porra, eu amo muito esse homem pra permitir que ele saía da minha vida sem nem ao menos tentar.

— Eu sei, e acredite, vou esperar por isso, ser paciente com você como você sempre foi comigo.

Eu seria o homem mais paciente do mundo com ele. Sentia que devia isso e que era o único jeito de reconquistar a vida que tinha antes de toda essa situação. Se eu tivesse ouvido-o da primeira vez não estaríamos nesse impasse.

Fora esse maldito problema, ele continua sem lembrar de mim. Esporadicamente recorda algo, algum trecho de seu passado ou amigo e lugares pelos quais passou, mas nada relacionado ao senhor Bakugou aqui. O médico havia dito que o contato mais íntimo poderia ajudar no processo, no entanto não surtiu efeito algum.

Winter (Concluída) Onde histórias criam vida. Descubra agora