mystery

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Desculpem pelo capitulo meio grande,e se ficou ruim 😘😍
                    […]    

Estava em um campo de flores, onde havia várias rosas brancas. O som dos pássaros cantando, junto com a calmaria e o bater da brisa em meu rosto, me traziam uma sensação de paz. Escuto uma voz me chamando, mas não consigo ver quem é. Caminho pelo extenso local.

— Jimin — escuto alguém sussurrar em meu ouvido. Não havia ninguém ali, mas uma palavra é dita:

— Corra!! — Uma sombra negra para na minha frente. O traje velho, junto a um capuz que cobria toda a sua face. As rosas começaram a se tornar vermelhas, e eu ouço gritos, uma dor intensa. Havia sangue... E ouço a mesma voz:

— Vamos ficar juntos de novo, eu prometo. — E o cenário muda. Um rapaz, um beijo, e escuridão...

[...]

Abro os olhos assustado e percebo que estou no meu quarto. Mas como cheguei aqui? Lembro de ter visto uma pessoa no beco e a sensação de medo... E esse sonho, o que será que significa? São muitas coisas sem sentido! Sinto uma leve dor na cabeça ao levantar. Olho a hora no celular: eram 00:00. Decido tentar dormir um pouco, mesmo que minha mente insista em lembrar do que aconteceu.

O som do despertador alto e estridente me faz acordar sem a mínima vontade de sair do conforto da cama. Faço minhas higienes necessárias e me visto com uma calça de moletom, uma blusa listrada e um tênis preto. Desço as escadas e encontro Namjoon desesperado tentando fazer não sei o que no fogão. Sinto cheiro de queimado e vou até ele.

— Bom dia, tio! Tá tudo bem aqui? — digo, tentando conter uma risada, mas falho miseravelmente.

— Ah, bom dia, Jimin. Eu tentei fazer o café da manhã, mas, né... — ele diz, um pouco sem graça.

— Tudo bem! Eu já vou indo, tio. Tô atrasado. — falo, já saindo de casa e pegando apenas uma maçã.

— OK, vou terminar aqui. — ele grita da cozinha.

— Só não queima a casa, Namjoon! — digo, soltando uma risada, logo em seguida me dirigindo à escola, onde no portão encontro Tae e Hoseok.

— Finalmente! Onde você tava? — Tae diz, escandaloso.

— Na minha casa — respondo, sem empolgação, e ele me dá um tapa na nuca.

— Seu grosso! — ele mostra a língua, agindo infantilmente, enquanto reviro os olhos para tal atitude. Seguimos em direção à nossa sala, ouvindo Tae falar sobre Jungkook. Quando ia responder, o mesmo aparece ao meu lado, empurrando a porta e se dirigindo a mim.

— Primeiro você — ele diz, e eu abaixo a cabeça, envergonhado, indo até o fundo da sala. Ouço vários comentários sobre mim, pois sei que Jungkook está logo atrás. Empurro minha bolsa, pego meus fones de ouvido e, antes de colocá-los, Jungkook coloca sua mão sobre a minha. Me assusto ao sentir uma corrente elétrica percorrendo meu corpo, fazendo com que um formigamento um pouco familiar me invadisse. Isso acontece quando Hanyu me toca. Levanto meu rosto para encará-lo.

— Eu tenho que te devolver isso. — Ele me entrega o livro, e eu juro que, quando ele falou, todas as vozes pararam, como se houvesse somente nós dois.

— Ah... Se você quiser, pode me devolver depois. Eu já sei o final. — digo, e ele dá um sorriso de tirar o fôlego.

— Eu também já sei o final. — Ele diz, me olhando com um olhar tão intenso que rapidamente desvio o olhar, decidido a continuar ouvindo minhas músicas. Pego os fones e, novamente, sinto o mesmo formigamento quando Jungkook coloca sua mão sobre a minha.

— O que você está ouvindo? — E o silêncio se refaz. Sério, eu não estou ouvindo mais nada: nem os cochichos, nem os comentários, nem os pensamentos de ninguém, apenas a voz de Jungkook. Eu achava que era maluquice, mas agora percebo que é real.

— Eu perguntei o que você está ouvindo? — Ele me mostra um sorriso tão íntimo que sinto minhas bochechas esquentarem.

— Ah... humm... São músicas internacionais. — digo, encarando seus olhos.

— Você gosta? — ele pergunta, surpreso.

— Na verdade, não muito, mas Tae sim. — Solto uma risada nervosa.

— E você, o que curte? — Ele pergunta, ainda me encarando como se pudesse ler minha alma, claramente gostando da conversa. Antes que eu possa responder, o professor entra na sala, e Jungkook recosta na cadeira. Eu suspiro aliviado ao voltar aos ruídos de sempre: a ansiedade típica dos adolescentes, o estresse das provas, a insatisfação com a própria aparência e os pensamentos de todos, onde se perguntavam o que um garoto tão bonito como Jungkook pode querer comigo...

forever :the immortals  Onde histórias criam vida. Descubra agora