Capítulo 15

763 39 4
                                    


POV Anahí Giovanna Puente Portilla

- Viu princesa, escuta essa princesinha aí! – ele apontou pra menina.

Eu ri e dei um tapinha no ombro dele que revidou bagunçando meu cabelo e eu dei outro tapa. Mariana ficou de pé na cadeira e arrumou meu cabelo.

- Não pode desarrumar o cabelo da princesa! – ela olhou brava pra Alfonso e eu ri.

Alfonso cruzou os braços e fingiu estar magoado. Eu olhei pra ele e sorri o imitando. Ele descruzou os braços e beijou meu ombro, dando ali vários beijinhos.

- Isso mesmo príncipe... tem que cuidar direitinho da princesa! – ela o repreendeu com o dedinho.

Alfonso assentiu fazendo positivo pra ela.

- Pode deixar princesinha! Eu cuido muito bem da minha princesa – ele olhou pra mim e eu assenti.

- Vamos Marina? – os pais dela pararam ao lado da mesa.

- Ah não papai! – cruzou os bracinhos emburrada, cruzando os braços – eu quero ficar aqui!

- Olha amor, conheço alguém que faz igualzinho! – Alfonso falou zoando e eu dei um empurrãozinho nele.

- Princesa fala pro meu papai me deixar ficar contigo e com o príncipe! – ela me olhou com os olhinhos mareados.

- Mariana você já perturbou demais os dois, vamos pra casa! – o pai falou autoritário. A menina começou a chorar quando o pai a pegou no colo, a tirando da cadeira. - Sem escândalos Mariana! – ele falou autoritário. Ele deu um chacoalhão nela no seu colo.

- Ei princesinha! – a menina me olhou – não esquece que amanhã cedo nos encontramos no castelo – eu pisquei pra ela e ela assentiu chorosa.

- Desculpa. Essa menina anda muito desobediente! – a mãe falou envergonhada.

- Que nada! Ela é um amorzinho. – falei e a mãe deu um sorriso. Nos despedimos e ficamos eu e Alfonso sentados na mesa.

- A princesa vai namorar com o príncipe depois pra termos uma princesinha? – ele perguntou com uma carinha de safado.

- Não! – respondi rindo e dei um tapinha em seu ombro.

POV Alfonso Herrera Rodriguez

Aceitei a conta da pizzaria e caminhei de volta com Anahí para o hotel.

- Eu gostei da menininha, uma gracinha ela – eu sorri olhando Anahí.

- Uma princesinha – ela me deu um selinho – mas aquele pai dela, pareceu muito sei lá, grosso e estupido – Anahí fez uma careta.

- Eu nunca vou tratar nossa filha assim – falei.

- Acho bom mesmo, porque você não fica vivo pra contar historia – ela empinou o nariz.

- Que princesa brava! – passei atrás dela e a abracei. Ela se virou e nos beijamos. Uma, duas, três vezes. Anahí estava se tornando a minha droga. Seus beijos eram viciantes, seu corpo todo era viciante. É como se eu precisasse dela para sobreviver.

- Eu te amo minha vida – sussurrei entre o beijo.

- Te amo gatinho, muito, muito – ela falou sorrindo com a boca colada na minha.

Assim que abri a porta do quarto ela correu e se jogou na cama. Eu tranquei a porta e me joguei ao lado dela. Anahí se virou de lado, me deu um selinho e levantou para trocar de roupa. A observei. Ela tirou a roupa ficando só de calcinha e sutiã. Reparei em algumas marcas roxas pelo corpo dela e mordi os lábios. Realmente eu a tinha deixado toda marcada.

Na praia não dava pra ver, pois ela tratou de maquiar um pouco com maquiagem a prova de agua. Esperta essa minha princesa. Ela colocou o pijama e se virou pra mim. Eu levantei, tirei minha camisa e meu short. Bati ao lado da cama e ela pulou na mesma, e bem, se eu não tivesse protegido o meu amigo, Anahí tinha pulado em cima dele.

- Vai com calma criança! Quer me deixar estéril? – eu disse rindo e ela me olhou segurando o riso.

Anahí se ajoelhou na cama ao meu lado, sentando em cima das pernas.

You're My Number OneOnde histórias criam vida. Descubra agora