You're My Number One

Capítulo 42

POV Alfonso Herrera Rodriguez

- Duas semanas Maite! Duas semanas sem noticias! – joguei as talheres no prato.

Estava almoçando com Maite e Alex. Duas semanas que não a via, que não sentia seu cheiro, que não a beijava, abraçava, que não a tocava. Duas semanas que eu mal dormia e me alimentava.

- Poncho a única coisa que temos que fazer é esperar. Eu também sinto a falta dela, mas você conhece minha irmã. Ô gênio viu! – Maite falou enquanto tomava um gole do suco.

- E você precisa trabalhar. Estamos com muita coisa atrasada. Vai te fazer bem se distrair... – meu irmão advertiu.

O que eu menos queria era trabalhar. Queria mesmo é voltar a me enfiar naquele apartamento, cheirar as roupas dela, procurar por algum indicio de onde ela esteja. Alex e Maite insistiram e eu acabei indo pro escritório, onde fiquei trabalhando até quase dez horas da noite, tentando organizar os projetos pendentes por ordem de prioridade e prazo.

POV Anahí Giovanna Puente Portilla

Cheguei em casa por volta das nove horas, tomei um banho e coloquei meu pijama. Pensei em avisar Maite que havia voltado, mas deixaria para amanhã. Fui até a cozinha procurar algo pra comer e percebi que alguém havia feito compras. Balancei a cabeça.

Com certeza Alfonso estava enfiado ali no apartamento por alguns dias, se bem o conheço. Fiz um sanduíche e um suco de laranja. Coloquei o prato e o copo sobre a bancada da cozinha, me virei pra guardar as coisas na geladeira e vi dois pares de olhos verdes me encarando.

Senti minhas pernas fraquejarem, larguei as coisas de volta no balcão. Apoiei as mãos no balcão, respirei fundo e voltei o encarar. Alfonso estava a minha frente com os olhos mareados.

- Me perdoa pequena eu... – ele falou, eu pulei em seus braços, o abraçando com força.

Alfonso segurou meu rosto com as duas mãos, eu já chorava e ele selou nossos lábios em um beijo desesperado e cheio de saudade. Nos beijamos, uma, duas, três vezes, só nos separávamos quando o ar nos faltava.

- Pequena eu... – levei uma das mãos até sua boca.

- Não fala nada... me beija... – e voltamos a nos beijar, dessa vez um beijo mais calmo, cheio de desejo.

As mãos de Alfonso percorreram pelo meu corpo. Ele me segurou pela cintura e eu entrelacei as pernas na sua cintura. Me colocou sentada sobre o balcão, voltou a me beijar com mais intensidade. Suas mãos invadiram a minha blusa, tocando em meus seios, o que me fez gemer. Rapidamente tirei a camisa de José e a joguei longe, arranhando de leve suas costas.

- Bebê aqui não! – falei com a respiração ofegante, entre o beijo.