Capítulo 38

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Pedi mais uma vez que ela se acalmasse, Anahí protestou. Voltei a afundar meu rosto em seu pescoço e senti ela cravar suas unhas em meu ombro. Sabia que ela estava irritada e me queria logo. Sempre era assim. Essa era a sua forma de protestar, já que eu era no mínimo duas vezes maior que ela. Me posicionei entre suas pernas, passando meu membro em sua intimidade.

Sabia que ela estava pronta, mas eu adorava tortura-la. Porem nem eu mesmo estava aguentando mais. Precisava dela imediatamente. Meu membro pulsava desejando possui-la. Sem pensar, penetrei a cabecinha e ela gemeu. Retirei e Any protestou. Voltei a penetra-la, só que um pouco mais dessa vez. Fiquei parado a olhando.

Anahí arqueou o quadril, pedindo que eu a penetrasse mais. Coloquei todo meu membro dentro dela e fiquei parado, imóvel. Ela mordeu meu ombro com força protestando. Fiz com que ela me olhasse e a beijei, iniciando lentamente os movimentos.

- Bebê, por favor – falou com a voz falhando devido aos gemidos – eu preciso de mais.

Estava esperando a deixa dela para poder ir um pouco mais rápido. Aumentei os movimentos, vezes por outra parando. Anahí protestava, cravando suas unhas em minhas costas. Me movimentava não muito rápido e nem muito lento dentro dela. Alternava com umas reboladas.

Quando senti que ela estava quase chegando lá, retirei meu membro de dentro dela, fazendo-a gritar brava meu nome. Voltei a penetra-la de uma só vez e acelerei os movimentos. Não demorou muito para chegarmos juntos ao orgasmo.

- Se você me torturar novamente, não terá mais o seu amiguinho entre as pernas –zombou e eu ri.

- E você fica como? – a olhei, aguardando sua resposta.

- Para tudo dá-se um jeito querido – piscou pra mim, com um sorriso malicioso nos lábios - Você ainda terá sua boca e seus dedinhos mágicos – eu a olhei surpreso e ela caiu na gargalhada.

- Cretina! – disse rindo, capturando seus lábios.

Anahi Giovanna Puente Portilla

Levantei da cama e corri nua pro banheiro. Parei na porta, me virei e vi o olhar sedento de Alfonso em mim. Gargalhei e o chamei com o dedinho.

- Vem me dar banho bebê – falei provocativa e entrei no box ligando o chuveiro.

- Me provocando dona Anahí? – falou próximo ao meu ouvido, mordendo o lóbulo da minha orelha.

Suas mãos que estavam em minha barriga subiram para meus seios, ele os apertou. Eu gemi e tombei minha cabeça para trás. Já podia sentir sua ereção na minha bunda. Para provoca-lo eu remexi meu quadril, esfregando minha bunda em seu membro o fazendo gemer alto.

As mãos de Alfonso desceram para minhas coxas e quando ele ia tocar minha intimidade eu fechei as pernas. Me virei o empurrando até a parede. Afundei meu rosto em seu pescoço dando chupões e mordidas. Desci os beijos pelo seu peitoral. Passei a língua por toda a extensão do peito, descendo até a barriga dele. Ele fechou os olhos e soltou um gemido. Levou as mãos até meus cabelos, segurando com força. Eu sabia o que ele queria. Beijei sua coxa, passei para a outra.

Encostei os lábios em seu membro e ele pressionou minha cabeça ali. Passei a língua na cabecinha, dando um beijo em seguida. Alfonso soltou um grito. Subi imediatamente, passando as unhas por seu peitoral e o beijei intensamente. Minhas mãos alisavam seu peito, uma delas deslizei até seu membro e o apertei. Colei minha boca em seu pescoço, beijava e dava leves mordidinhas enquanto com uma mão eu estimulava seu membro já ereto.

- Eu...fi... fico... louco... quando... me... toca... ass... assim... – ele falou ofegante em meio a gemidos.

- E eu amo te deixar assim – mordi seu ombro, me abaixei e coloquei seu membro em minha boca, ajudando com as mãos nos movimentos.

Alfonso não estava conseguindo controlar os gemidos, então subi e o calei com um beijo. Ergui uma de minhas pernas, segurei seu membro e o esfreguei na minha intimidade, arrancando um gemido de prazer dos dois. Ele me beijou ferozmente, segurou em minha perna e numa estocada enterrou seu membro todo em mim. Gemi alto, sendo abafado por conta do beijo.

Ele estocava fundo, cada vez mais forte. Alfonso virou e me escorou na parede. Contornei com a outra perna em sua cintura, ele me segurou e com uma estocada minhas costas bateram na parede. Ajudei nos movimentos, me remexendo com ele. Cravei os dentes em seu ombro para abafar o grito quando cheguei ao orgasmo. Ele deu mais umas três estocadas e também chegou ao ápice.

Eu precisava de mais, meu corpo ainda estava um pouco mole, porem me remexi no colo dele. Ele com cuidado sentou no chão, comigo em seu colo e dentro de mim. O beijei e nossas línguas se tocavam desesperadamente. Passei minhas unhas pelas costas de Alfonso. Ele me olhava com a respiração acelerada. Joguei a cabeça pra trás, mordi os lábios para abafar o gemido.

Fiquei parada, sentada em seu colo. Alfonso remexeu a cintura indicando que precisava que eu me movimentasse. Levei as mãos em seus ombros e me movimentei, cavalgando em seu membro. Alfonso erguia as mãos tentando me tocar e eu batia em seu braço. Ele resmungava, me fazendo rir. Ele me olhou com uma carinha que deu dó. Segurei suas mãos e levei elas ate minha cintura.

- Me guia agora bebê – ele ajudou nos movimentos, tombei a cabeça para trás e José sugou um de meus seios.

Eu rebolei em seu colo e aumentei os movimentos. Gemi alto ao sentir o orgasmo chegar, meu corpo amoleceu e ele continuou os movimentos, me guiando. Eu entrei em uma espécie de transe quando tive outro orgasmo, seguido pelo dele. Meu corpo amoleceu mais e eu cai sobre ele, ficando ali até recobrar os sentidos.

Olhei para ele apoiando o queixo em minha mão sobre seu peito.

- Eu te amo – sussurrei.

- Te amo, te amo, minha vida – ele sorriu, selou nossos lábios e me apertou mais contra si.

Minha vida ao lado dele era maravilhosa. Estava feliz, plena e realizada. Com Alfonso eu encontrei a felicidade e o verdadeiro sentido da palavra amor.

You're My Number OneOnde histórias criam vida. Descubra agora