Capítulo 17

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POV Anahí Giovanna Puente Portilla

- Mariana ficaria doente se você não viesse. – ela falou e eu sorri.

- Eu costumo cumprir minhas promessas – sorri de volta pra ela. Voltei minha atenção para o castelinho, que agora a gente aumentava. Batia com as mãos ao redor para firmar a areia.

- Ajuda aqui mamãe! – Mariana chamou a mãe. Ela se aproximou e ajudou a colocar a areia no castelo.

- Seu namorado não tira os olhos de você. – Elena, a mãe da menina disse rindo. Ergui o olhar e ele se encontrou com Alfonso que mandou um beijinho e eu fiz de volta.

- Diz ele que está cuidando do que é dele, namorado ciumento – falei em tom divertido.

- Mas ele tem razão de ser ciumento! Com esse corpão e esses olhos, menina... – ela falou rindo.

- Acho que um pouco é exagero Elena... Tem tanta mulher com corpão por aí... – olhei pra ela – você não fica atrás...

- Vou ali pegar mais flores pro nosso castelo – Mariana se levantou e correu até um pequeno jardim que tinha próximo a um quiosque.

- E vocês casam quando? – perguntou apontando para o anel em meus dedos.

- Vai demorar um pouco, quero curtir bastante sabe... Se dependesse de Alfonso a gente já teria casado no segundo dia de namoro e eu já estaria gravida. – rolei os olhos fazendo uma careta.

- Apressadinho ele! – Elena disse rindo e eu assenti.

- Alfonso é louco pra ter filhos, ficou encantado com Mariana e já quis a todo custo encomendar um. – bati areia de minhas mãos e voltei o olhar pra ela.

- Tenho certeza que será uma boa mãe. Mariana ficou apaixonada por você, agora é toda hora princesa pra cá, princesa pra lá. – eu gargalhei.

- Mariana é um amor de criança! – falei encantada com a menina.

- Paulo não tem paciência com ela – apontou pro marido – não foi desejada sabe...

- Olha princesa que lindas essas! – Mariana voltou e me mostrou as flores.

- Vamos colocá-la no castelo? – perguntei e ela assentiu.

- Entendo. – olhei para Elena – Bate um desespero danado.

- Estávamos namorando há uns dois anos, ele não queria filhos. Parece que às vezes a rejeita sabe... – Elena parecia triste.

- Deve ser impressão sua Elena. Não tem como não gostar dessa fofura. – apontei para Mariana que corria pela areia procurando conchinhas. Conversei bastante com Elena. Por volta do meio dia Alfonso se aproximou e se abaixou ao lado de Mariana.

- Posso levar minha princesa agora? – ele perguntou para a menina, eu sorri e ajeitei uma mexa de cabelo atrás da minha orelha. Mariana me olhou, olhou pra Alfonso, fez uma carinha triste.

- Tudo bem príncipe! Mas não pode mais machucar a princesa! – ela olhou para Alfonso brava – Fez dodói no pescoço dela. Eu arregalei os olhos e cai na gargalhada, acompanhada por Alfonso e os pais da menina.

- Eu prometo que não machuco mais! – ele se aproximou da menina – eu vou namorar bastante a princesa pra gente ter uma princesinha pra vir aqui brincar contigo – ele piscou pra menina.

- Alfonso! Para de mentir pra criança! – ele deu língua pra mim.

- Eu nunca falei tão serio princesa – falou em tom divertido.

- Vai sonhando! – levantei e bati a areia do meu short.

Nos despedimos e voltei para o hotel. Tomei banho e Alfonso também. Depois fomos almoçar. A tarde ele ficaria no evento, onde teria uma exposição, uma amostra onde cada arquiteto teria que expor fotos ou miniaturas de casas que construirá. Depois do almoço subi para o quarto dizendo a Alfonso que ia tirar um cochilo.

Subi para o quarto e me joguei na cama. Rolei de um lado, de outro e não consegui dormir. Acho que já me acostumei com ele aqui do meu lado. Dei um pulo da cama e fui tomar banho. Me troquei, coloquei um short de malha azul e uma blusinha branca. Calcei uma rasteirinha, peguei a bolsa e desci até onde Alfonso estava. O vi sorrir quando nossos olhares de encontraram.

- Não conseguiu dormir princesa? – perguntou carinhoso quando eu cheguei mais próximo.

- Não. É ruim ficar sem você naquela cama. – fiz uma careta e ele me abraçou rindo – Bebê, vou dar uma volta pelo shopping, tudo bem?

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