Natália Amâncio, 22 anos.
Mãe de Heloísa. Teve um namoro com Vinicius mas foi embora com outro quando descobriu que estava grávida e quis proibi-lo de ter contato com a criança, porém isso não deu certo e hoje ela é mãe solteira e vive da pensão que Vinicius paga.
Se arrependeu muito de ter terminado com o pai de sua filha mas o odeia por ele a ter levado na justiça. Nariz em pé e pose de grã-fina, essa gata ainda balança o coração do ex namorado.
Rodrigo narrando:
Zeca: Colé, segundona pra tirar de sussa o resto da semana irmão.
Rodrigo: Nem mano, cheguei era cinco e pouco da manhã do baile de ontem e hoje nem aguentei ir jogar minha sinuca de morto que eu tava.
Zeca: Ah cara para de cu doce bora lá, te dou 20 minutos pra tu se arrumar.—pega uma cerveja e se joga no sofá.
Olho pra ele pensando e quer saber que vou mesmo. Entro no banho e depois passo bastante perfume, coloco uma peita filé e uma bermuda, no pé um vans vermelho. Arrumo meu cabelo pra não por boné hoje.
Rodrigo: Bora lá pivete.
Zeca: Isso aí mermão.—meda um soquinho no meu braço.
Moro numa casa bem no topo da favela, onde tem uma laje que dá visão pra favela toda, até a boate é uma enorme ladeira que tem que descer.
Entramos e me encosto no balcão com os caras, acendo um cigarro e fico olhando o movimento.O Zeca já foi comer alguém por que sumiu.
(...)
Zeca: Aí seu puto, se liga na gata que eu catei.—Aponta pra duas minas que dançavam na pista
Rodrigo: A loira ou a morena?
Zeca: Queria eu ter pego a loira, que delícia aquela. Mas foi a morena, Leandra o nome dela.
Rodrigo: Ah.—rio
Zeca: Ela nem deu.
Rodrigo: O loirão é amiga dela?
Zeca: É, o nome dela é...— fica pensativo.
Rodrigo: Deixa pra lá.— dou risada.
Zeca: Vou arrumar ela pra tu.
Rodrigo: Larga mão, tô de boa.
Fico olhando a moça dançar até nossos olhares por acaso se encontrarem. Dou um sorriso leve e ela só acena com a cabeça até a tal da Leandra puxar ela.
Apago o cigarro e coloco um chiclete de menta na boca, vou pro banheiro tirar uma água do joelho e sair do meio daquela multidão por que hoje tô suave.
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𝐎𝐇𝐀𝐍𝐀
Teen FictionE uma hora o amor chega, sem pedir licença e sem muita cerimônia. Ele chega, ocupando todo o espaço do coração, criando necessidades dentro da gente. E devagarzinho ele vai se instalando cada vez mais , até se transformar em algo vital. O amor nos e...