Camile narrando:
Flashback on|
Coloco umas gotinhas de um remédio pra verme no doce que a Monique está dando para as crianças, enquanto ela foi buscar água.
Raul: Ela é muito boazinha né?
Olho assustada pra ele com medo de que ele tenha visto eu colocando o remédio lá.
Camile: Que?
Raul: A Maria. Fofa né?
A Maria sorri e pula no colo dele.
Camile: —forço um sorriso.— Claro, uma princesa.
Flashback off|
Depois de todos terem ido embora, fico tomando vinho com o Raul na sala, conversando e rindo sobre diversas coisas.
Raul: Sério mesmo, vamo?
Camile: Você não vai querer, vai morrer de medo!—gargalho.
Raul: Então vamos fazer uma aposta. Se eu arregar, eu saio correndo pelado pelo seu condomínio.
Camile: —gargalho.— E eu filmo!
Raul: Aaaaaa—ri.— Fechado!
Camile: —rio alto.— Sexta então eu venho te buscar e a gente vai saltar de paraquedas. Ai a gente passa o final de semana na minha casa em Angra.
Raul: Fechou.
Terminamos a garrafa de vinho.
Camile: Preciso ir embora.
Raul: Você tá bêbada, não posso deixar tu dirigir assim ideia dorme ai.
Camile: Raul..
Raul: Pode dormir na minha cama, eu fico com o sofá lá do meu quarto.
Camile: —rio.— Tudo bem.
Subo com ele para o quarto dele.
Camile: Será que você me empresta uma camiseta? Pode ser velha mesmo, só pra mim tomarum banho e dormir.
Raul: Ah claro. Eu vou tomar banho no banheiro lá do corredor.
Saio do banho e chego no quarto apenas com a blusa dele e de calcinha. Ele que estava deitado no sofá sem camiseta, apenas de calça, me olha mas depois disfarça.
Me deito na cama com a bunda virada para cima e empino um pouco.Sinto os olhares dele na minha bunda e me viro.
Camile: Posso te pedir uma coisa?
Raul: Hã, claro.
Camile: Deita aqui comigo.
Raul: Camile..
Camile: Numa boa, como amigos, só quero seu abraço pra mim dormir.
Ele me olha pensativo mas então vem e de deita comigo na cama. Abraço ele e deito em seu peito.
Está tudo dando certo pra mim, o Raul começando a enxergar que me ama. Coloquei um remedinho que vai fazer os amados filhos do casal perfeito ficarem doentes e assim eles não serão mais os pais incríveis, pois deixaram as crianças adoecer.
Logo a Monique vai perder a Maria e tudo vai dar certo.
Monique narrando:
Monique: 39 graus de febre a Maria, Rodrigo.—falo apavorada.
O Rodrigo troca o Miguel que chora sem parar.
Rodrigo: Troca de roupa amor, vamos levar pro hospital.
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𝐎𝐇𝐀𝐍𝐀
Ficção AdolescenteE uma hora o amor chega, sem pedir licença e sem muita cerimônia. Ele chega, ocupando todo o espaço do coração, criando necessidades dentro da gente. E devagarzinho ele vai se instalando cada vez mais , até se transformar em algo vital. O amor nos e...