Monique narrando:
Monique: A gente namorou 4 anos. Era a época que eu entrava na faculdade e na polícia ao mesmo tempo. A gente saia toda noite, dava tudo certo.
Monique: Mas a polícia não é fácil, chamou você tem que ir e no começo era muito bico de fazer a rodovia altas horas da noite. Ele ficava me ligando sem parar e eu não podia atender, mesmo assim a gente ainda se dava bem até que ele me pediu em casamento.
Monique: Claro que eu aceitei né, ele queria casar logo então em menos de 6 meses eu ia tinha escolhido até vestido. Um dia uma mensagem anônima me mandou 7 fotos dele, com diferentes mulheres e em diferente lugares.
Monique: Foi o fim pra mim. Fui até a casa dele e coloquei meu vestido em cima da cama dele, os convites que graças a Deus eu ainda não tinha entregado, o cartão do bufê, do fotógrafo, coloquei nosso casamento em cima da cama dele. E então coloquei as fotos lá, abri o notebook dele e coloquei um pendrive onde eu falava sobre a nossa relação ilusionista.
Rodrigo: Eita porra —fala chocado.— e isso faz quanto tempo?
Monique: Pouco mais de 1 ano.
Rodrigo: Mancada em, que viado. Trocar um baita mulherão desse, não é todo dia que se leva uma Monique assim pra cama não, muito menos pro altar.
Monique: —rio.— A dor amadurece, é essencial pro crescimento.
Rodrigo: Boa... Olho pra ele que me encara duvidoso.
Rodrigo: Ela era prostituta. Meu pai foi apaixonado por ela, o Raul já tinha nascido e ele era casado com a mãe do meu irmão, mas traía ela direto com a minha mãe. Então ela ficou grávida e quando me teve me jogou nos braços do meu pai e vazou, sumiu, nunca mais ninguém soube da sombra dela. Tenho ódio, muito ódio por isso.
Rodrigo: Eu sou o filho bastardo, sem mãe. Só que sou o filho preferido do meu pai, o sonho dele era me por no trono do Morro quando ele morrer mas o Raul é o primogênito e tem mãe. Outra que eu nunca ia querer cuidar dessa merda toda. Eu iria enlouquecer
Monique: Que coisa hein!—falo um tanto quando chocada.
Rodrigo: Vamos dormir agora.—me abraça.
[...]
Raul narrando:
Raul: Fala aí Isaías.
Isaías: Teu irmão foi pra casa com a policial de novo ontem a noite chefe.
Raul: Ah foi é? Tá certo, valeu pela informação.— pago o maço de cigarro e desço pro escritório do meu pai.
Raul: Pai.
Gaúcho: Fala meu filho.
Raul: É inadmissível termos amizade com a polícia né não?
Gaúcho: Isso é um absurdo! É decapitado na hora. Se tiveé alguém que tu tá sabeno que tá de rolele com esses cana tu já dá um jeito Raul, isso só fode com nois.
Raul: Não jaé, era só uma dúvida mesmo.
Saio de lá e paro na boca pra fumar e fico pensando. Eu amo muito o meu irmão, eu não iria trair ele, mas também morro de raiva por meu pai proteger ele sempre.. Mas é seu irmão Raul seu porra.
Ele vai fuder com tudo.. a não ser que ele esteja comendo a muié só pra ter informação da Polícia. É hahaha, meu mano é esperto. Vou falar com ele hoje. Tem baile hoje a noite, vou arrastar ele pra lá e dar um verde no bagulho, vê se ele fala alguma coisa..

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𝐎𝐇𝐀𝐍𝐀
Teen FictionE uma hora o amor chega, sem pedir licença e sem muita cerimônia. Ele chega, ocupando todo o espaço do coração, criando necessidades dentro da gente. E devagarzinho ele vai se instalando cada vez mais , até se transformar em algo vital. O amor nos e...