Capítulo 60

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Monique narrando:

Rodrigo: Vem jantar amor.—beija meu ombro.

Monique: Não to com fome amor.

Ele vai pra cozinha e volta com um prato de comida pra mim.

Rodrigo: Só um pouquinho.—se senta ao meu lado.

Pego o prato e dou umas duas garfadas.

Monique: Você tá bem? —passo a mão no rosto dele.

Ele afirma com a cabeça e beija minha mão.

Rodrigo: Tá boa a comida?

Monique: Sempre amor.

Ele acenda um cigarro e deita na cama.

Rodrigo: Acha que ela ta bem?

Monique: Acho que alguém deve ter pegado ela pra criar. Ela é uma menina tão...—respiro fundo e deixo escorrer uma lágrima.— tão bonitinha!

Rodrigo: Vamos acreditar que isso aconteceu.

Como tudo e depois escovo os dentes.Volto pra cama e abraço o Rodrigo que persiste fumando o cigarro.

Monique: Se a nossa filha não voltar, a gente vai pegar a guarda do Miguel.

Rodrigo: Amor..

Monique: Foi por culpa daquela desgraçada que isso tá acontecendo.

Rodrigo: Você tá certa —beija o topo da minha cabeça.— mas a Maria vai voltar. Nossa garotinha vai voltar.—fala começando a chorar.

Me viro e passo a mão no seu rosto limpando suas lágrimas.

Monique: Não chora amor —encosto a cabeça no seu peito chorando.— por favor, não chora.

Rodrigo: me desculpa Mo, se eu tivesse olhado ela eu..

Monique: não foi culpa sua amor, não foi. Já faz mais de um mês, temos que parar de se culpar.

Ele afirma com a cabeça e me beija.

Rodrigo: Eu juro que nunca mais vai acontecer algo de ruim com a gente. Eu não vou deixar ninguém te machucar e quem fez isso com a nossa filha uma hora vai aparecer, e ele vai pagar pelo que fez.

Monique: Tenho certeza que sim, amor. Eu tenho certeza.

Raul narrando:

Raul: Tá então de noite eu vou lá, só não vou falar pra você vir aqui por o clima tá pesado, minha sobrinha sumiu e né..

Leandra: Nem me fale, a Moni tá arrasada.

Raul: Nossa meu irmão então nem se fale.

Fecho a porta do carro dela e dou um selinho nela.

Raul: Já liberei tua passagem lá em baixo, pra entrar e pra sair.

Leandra: —sorri.— Nossa, me senti íntima agora.

Raul: E cê é uai -beijo ela.

Nos despedimos e ela vai embora.Entro em casa, não dá vinte minutos e a Camile chega.

Camile: Oii.—entra no meu quarto.

Raul: E ai lora, chega aí.

Ela entra e se joga na cama ao meu lado.

Camile: A gente podia sair hoje a noite né, hoje é dia de baile aqui.

Olho pra ela.

Raul: Cê é minha amiga não é?

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