Rodrigo narrando:
Gaúcho: Tu que vá atrás dela e pare de pelejar pelos cantos. Agora que sabe a verdade, vai fica acumulando rancor sem precisão. A mina te ama e tu tamem ama ela, faz o certo porra.
Rodrigo: —olho pra ele.— E se ela já queria terminar faz tempo? Aí pegou um gancho com isso.
Gaúcho: Ó, eu não acredito que aquela policial maluca fale as coisa das boca pra fora, se até um dia antes de ela te dá um pé, ela tava falando que ama, então é porque ela continua amando. Ninguém para de ama duma hora proutra.
Fico pensativo até que pego a chave da moto.
Rodrigo: Tem razão, vou ir lá.
Gaúcho: Tá choviscando, vai com o carro.
Rodrigo: Não, eu coloco uma capa de chuva sei lá, vou de moto pra não pegar tanto trânsito.
Gaúcho: Vai devagar—me abraça.— boa sorte, o pai ama o cê, e mesmo ela não gostando muito de eu, eu torço pela tua felicidade meu garoto.
Sorrio e o abraço.
Rodrigo: Obrigada pai.
Subo na moto e vou descendo o morro, até chegar na entrada e ver alguém desesperada discutindo com o Carimbo.
Rodrigo: Ô.—chamo.
Os dois me olham e vejo que é a Aline.
Aline: Oi.—fala baixo.
Carimbo: Manda patrãozinho.
Rodrigo: Por que tu não quer deixar a moça subir?
Carimbo: Por que teu irmão disse pra não liberar a entrada de ninguém desconhecido, esse mês.
Rodrigo: Mas ela é conhecida, é amiga da mulher do Raul.
O Carimbo olha desconfiado.
Rodrigo: Vai sobe aí que eu te levo lá.
Ela vem até mim e sobe na moto.
Rodrigo: Tranquilo mano.—afirmo pra ele.
Carimbo: Tá suave chefinho.
Subo com ela até a casa do Raul,ela desce e me olha.
Aline: Valeu.
Rodrigo: Tá certo
Ela fica me encarando e então rapidamente me beija, ela se aproxima e acabo colocando minhas mãos em sua cintura e me deixo levar por algum tempo, até me dar conta do que eu estava indo fazer antes disso e paro.
Rodrigo: Pode entrar.
Aline: Tudo bem. Boa noite.
Sorrio e ela entra, saio e sigo meu caminho de volta. Não vou falar que a Aline é ruim, o beijo dela é muito bom, ela é gata, é baixinha mas tem um corpo filé e eu pareço adolescente falando assim.
Chego até o prédio e paro a moto em frente. Entro e vou até o porteiro.
Rodrigo: Oi.
Porteiro: Pois não senhor, dona Monique viajou, só volta daqui 6 meses.
Rodrigo: 6 meses?
Porteiro: Sim senhor, mas como eu já o conheço por ser o namorado de dona Monique, se quiser subir posso te dar a chave.
Rodrigo: É, é eu esqueci umas coisas minhas lá e precisava pegar.
Porteiro: Tudo bem.
Ele me entrega a chave e eu subo. Abro o apartamento dela que se encontra do mesmo jeitinho de sempre, a cara dela, com o cheiro dela.
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𝐎𝐇𝐀𝐍𝐀
Teen FictionE uma hora o amor chega, sem pedir licença e sem muita cerimônia. Ele chega, ocupando todo o espaço do coração, criando necessidades dentro da gente. E devagarzinho ele vai se instalando cada vez mais , até se transformar em algo vital. O amor nos e...