Maria: então eles disseram que teríamos vários eventos ao longo desse mês, por tanto iremos ter que deixar mais a loja de lado e ver os fornecimentos de flores...Lucy? Lucy!
Despertei do pensamento longe que estava tento, e voltei para a mesa.
Lucy: oi...
Maria: está distraída. Pensando em que?
Lucy: não, eu só estava prestando atenção no que você estava falando.
Maria: e o que eu estava falando?
Lucy: sobre a reunião com o buffet.
Ela sorriu, e logo depois se levantou.
Maria: você arruma as coisas? Eu estou cansada quero deitar mais cedo hoje.
Lucy: pode deixar.
Ela se levantou e foi para a escada, eu comecei a arrumar a cozinha e quando fui lavar a louça, tive uma...leve e idiota ideia. Peguei a faca mais afiada, respirei fundo e apertei ela no dedo até sentir o osso, o sangue começou a escorrer, escorrer, escorrer, e de repente parou.
O corte foi secando, e o que me deixou mais abismada, foi se fechando.
Aquela garota tinha razão, a raiva até que os médicos tentavam explicar, mas isso... eu duvido muito. Não sou igual aos outros. O que eu sou?
Tirei o papel com o endereço do bolso, fiquei olhando para ele...será?◇
No outro dia, eu passei a manhã e tarde toda pensando no que Alice tinha me falado, então antes de escurecer resolvi ir visitar a dona Glória, que ficou internada depois do assalto.
Lucy: bom dia eu gostaria de ver a paciente Glória...
A enfermeira me acompanhou até o quarto dela, entrei e vi ela sentada em uma poltrona, costurando?
Lucy: a senhora não deveria estar em repouso?
Glória: a minha querida você veio me ver. Como você está?
Lucy: estou muito bem e a senhora?
Glória: não vejo a hora de ir embora daqui, tenho que cuidar das minhas plantas e terminar esse vestido.
Lucy: vestido? Não sabia que a senhora costurava.
Glória: tinha parado, mas resolvi voltar. Como está a Maria?
Lucy: está bem, recebemos a proposta de um buffet será uma nova oportunidade.
Glória: olha que maravilha, bom eu estou muito bem como pode ver.
Lucy: está me mandando embora dona Glória?
Dei risada com o jeitinho dela, fui até ela dei um beijo em seus cabelos brancos e dei tchau. Entrei no elevador e apertei o botão para descer.
Estava indo tudo bem até que um homem gordo, ruivo entrou lá dentro ele apertou o botão para descer até o porão, e ali ficamos, mas eu comecei a sentir algo muito estranho.- Então... é você.
Lucy: desculpe o que disse?
Mas de repente ele começou a grunhir, a se contorcer, a cuspir sangue e se curvar para frente.
Lucy: cara o que você tem?
Coloquei a mão no ombro dele, mas do nada um enorme pedaço de osso saiu das costas dele, atravessando meu ombro cravando no elevador.
Ele olhou para mim e seus dentes estavam enormes e para fora, seus olhos eram vermelhos e ele babava como um cachorro.
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BRUTAL-Enquanto Eu Sobreviver
ActionA RAIVA. Sentimento que te motiva ou te destrói. Sentimento que te mantém vivo ou te mata. Sentimento que quando menos se espera vira amor. Sentimento que tira o sono, da insônia e leva a paz. A RAIVA...é o combustível dos BRUTAIS.