Capítulo 15

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Sentada, em uma sala na central da resistência, fui temporariamente presa por desacato ao Jason.
Aquilo tudo me irritava de uma forma, eu ficava sentada na cadeira de frente pra uma mesa de metal, e realmente não estava mais conseguindo controlar minha raiva, balançava a perna fazendo a mesa tremer ao redor.
Eu me imaginava matando Jason de varias formas, varias maneiras e todas elas me excitava.

Então a porta da pequena sala abriu, o secretário de defesa em pessoa entrou, e logo depois Jason.
Fiquei de pé em sinal de respeito e ele me disse que eu poderia sentar.

Sr. Defesa: senhorita Lucy Peckiston, não sabe o prazer que é conhecer a  filha de Lindsay e Bruce.

QUE?

Sr. Defesa: sinto muito pelo comportamento de Jason, estamos aqui para pedir desculpas.

Lucy: eu...eu não vou apodrecer na cadeia?

Jason: não existe prisão no mundo capaz de segurar um brutal.

Lucy: conheceu meus pais?

Sr.Defesa: ah sim, eles juntos nos ajudou a achar mais de 25 laboratório do tentáculo, demos um salto com a ajuda deles.

Lucy: e enquanto a regra que não salvar nosso pessoal?

Sr. Defesa: acho que podemos tentar do seu jeito.

Jason se corroeu ao ouvir, e eu sorri sarcástica.

Lucy: entendo.

Sr.Defesa: você é uma das mais fortes Lucy, se não se sentir mais a vontade aqui, quando a missão acabar é vocês voltarem pra casa, você pode ir para a sua própria casa em Londres.

Lucy: ok.

Sr.Defesa: isso é tudo?

Balancei a cabeça confirmando e os dois foram se levantando, então coloquei minha vingança em prática.

Lucy:  não espera.

Sr.Defesa: sim?

Lucy: eu não ouvi Jason pedir desculpas.

O secretário olhou para ele segurando o riso, e Jason queria me matar.

Sr.Defesa: ela não ouviu você pedir desculpas Jason.

Gaguejou, se corroeu mas saiu.

Jason: desculpe Lucy, foi intolerância minha.

Me levantei, peguei uma rosquinha na mesa, e fui me retirando.

Lucy: eu desculpo sim, ninguém é perfeito.

Andei vitoriosa até a porta, o secretário me olhava pasmo, e Jason queria me dilacerar.
E antes de abrir a porta para sair, dei mais um alfinetada.

Lucy: a propósito, o brutal que você quase  perdeu, se eu estivesse junto, talvez tivesse sido diferente não acha?

Dei uma leve piscada, e fechei a porta. Sai confiante, nada podia me tirar isso, mas bem na hora que eu virei o primeiro corredor trombei com alguém, ou melhor um nada.

Alexandre: ora, ora, ora.

Dessa vez sem cair nas provocações  dele eu apenas abri um longo e sarcástico sorriso.

Lucy: oi Alexandre.

Alexandre: nossa que felicidade, deu bastante essa noite?

BRUTAL-Enquanto  Eu SobreviverOnde histórias criam vida. Descubra agora