Capítulo 43

1.8K 197 10
                                    

Mary: nós tentamos salvar uma boa parte do pulmão dela, ele quebrou todos os ossos do corpo dela, e os estilhaços perfuraram órgãos também colocou algo no sangue dela que nada mais estava se regenerando.

Mary: nós tentamos salvar uma boa parte do pulmão dela, ele quebrou todos os ossos do corpo dela, e os estilhaços perfuraram órgãos também colocou algo no sangue dela que nada mais estava se regenerando

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Mary: não a mais nada que possamos fazer.

Meu corpo era o chão.
As palavras da doutora me pisavam.
Jack contou tudo aos outros sobre Crizar, eu e Alice estávamos arrasadas, eu não conseguia nem se quer me mexer na poltrona da sala de espera, os pais da nossa Lola estavam lá dentro vendo ela.

Jack: amor...

Lucy: fica longe de mim...

Eu não queria mais o Jack, porque eu sei que ele poderia ser o próximo a morrer, e eu não tinha espaço para ver ele morrer dentro de mim, apenas uma imensa tristeza, a doutora não saia de perto da Alice, sempre medindo sua pressão e os batimentos do bebê.
Jack entendeu meu momento de angústia e se afastou.
No mesmo momento a mãe de Lola saiu arrasada pela porta, apoiada pelo seu marido e veio até nós.

- Ela não disse...com palavras, mas.... ela quer ver as melhores amigas dela.

Eu olhei para Alice ela enxugou as lagrimas e nós duas nos levantamos, passamos pela porta que dava aos quartos, nós estávamos no hospital da resistência em Londres e quando chegamos ao corredor, eu e Alice simplesmente paralisamos.

Eu olhei para Alice ela enxugou as lagrimas e nós duas nos levantamos, passamos pela porta que dava aos quartos, nós estávamos no hospital da resistência em Londres e quando chegamos ao corredor, eu e Alice simplesmente paralisamos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Alice: eu não consigo mover um músculo do meu corpo...

Então nossos dedos se tocaram, nossas mãos deslizaram uma na outra, e uma segurou o mundo da outra com força.
E fomos para o quarto de Lola.

Se despedir...

Quando colocamos o pé na porta nosso corpo foi impactado, pela imagem do pequeno corpo de Lola, totalmente destruído.
Totalmente enfaixado.
Ela respirava com dificuldade, e estava recebendo sangue.
Nos separamos uma de cada lado da cama, e Alice chamou o nome dela.

Alice: lolinha?

E foi então que só um olho abriu.
Crizar arrancou um dos olhos da nossa Lola.
Esse momento eu pude sentir meu coração diminuir os batimentos, dando espaço a lembranças.

Alice: eu sei que isso e novo para você, é para mim, para Lucy também, e não se sinta intimidada por sua classe, você é o que é, e isso é que te faz especial.

Lola: vocês são terríveis, irão me fazer chorar.

Alice: Lucy fala alguma coisa.

Lucy: você é nossa irmã caçula, e nada nem ninguém aqui vai bater ou tenta fazer alguma coisa injusta com você.

Vi o que tinha sobrado dos seus dedos levantarem para que eu e Alice pegássemos a sua mão, fizemos no mesmo momento.

Ela já estava começando a ficar gelada... ela estava sofrendo.

Lucy: está tudo bem Lola...

Alice: a gente vai ficar bem...

Lucy: pode ir meu amor...

Alice: a gente vai cuidar uma da outra.

Então uma lagrima solitária escorreu do olho de Lola.

Lola não queria morrer.

Aquele foi o pior som que já ouvi na vida

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Aquele foi o pior som que já ouvi na vida.

E sentir a mão dela amolecer na minha foi pior ainda.

Eu e Alice sentimos um pedaço nosso,deixando nossa alma.

Pra sempre.

BRUTAL-Enquanto  Eu SobreviverOnde histórias criam vida. Descubra agora