Capítulo 24

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Três.
Enormes.
Ferozes.
E nada normal, tigres vinham na minha direção.
Eles tinham os dentes pretos e os olhos escorriam um líquido vermelho.
Ou seja, o tentáculo não só cruzou os DNAs, como os deixaram com o veneno mortal.

Lucy: VEM!

O primeiro deu um salto na minha direção, me apoiei na parede saindo da sua frente, e lançando dois cristais em sua cabeça e ele já caiu morto.
Segundo me agarrou, rolamos no chão, tudo doía fortemente.
O veneno não me deixa se regenerar, e quando estávamos no chão, eu só tive tempo de pensar em ir para cima e com apenas um braço eu acertei o cristal dentro da boca dele.

Quem tinha mandado essas merdas, queria ver minha força, e o fato de estar separada de Jack me deixava muito, mas muito brava.
Então quando me posicionei para matar o último, eu sentia meu peito vibrar, e saltei, segurando na garganta dele, recebendo várias patadas e tendo o cuidado de não ser cortada, mas eu só sairia dali quando sentisse o osso do pescoço da fera quebrar.
Não demorou muito e o sangue dele escorreu e eu puxei a sua traqueia pra fora, sorri em satisfação e dever cumprido.
Era uma leve excitação ver a minha violência ter resultado.

- Quanto tampo ela demorou?

- Foram.... nove minutos.

- Ela é boa como aquele outro brutal, aquele...como é chamado?

- Jack, senhor.

- Adorável, soltem os gases, eu quero ficar sozinho com ela.

Calça Jeans suja, suada, cansada e com medo que tenha acontecido algo com meus amigos.
Comecei a correr, seguia as tubulações e percebi que várias escadas começaram a aparecer.
Subindo em uma delas eu notei uma câmera, eles estavam nos vendo.

Lucy: desgraçados.

De repente abri uma tampa no topo da escada e sai dentro de um laboratório. No mesmo momento meu estomago revirou.
Corpos espalhados em mesas, órgãos e cabeças em conserva em enormes aquários, e então a sensação de que meus pais podem ter sido trazidos para cá, e ter virado um experimento me fez parar.
Meu peito se apertou, segurei as lagrimas mas minha raiva não.
Então comecei a quebrar tudo ali, nada ficaria em pé, mas de repente os alarmes de incêndio ligaram molhando tudo, e eu comecei a chorar e me joguei de joelho no chão, a morte dos meus pais e algo muito difícil de superar, é uma dor tão profunda que me deixava fraca.
Sai correndo, subindo toda e qualquer escada, que me levasse a superfície e me deixasse nos braços de Jack.

Alice: já estamos seguindo essas tubulações a uma hora.

Lola: a gente está subindo eu sinto a pressão no meu corpo diminuir.

Carlos: o que foram todas aquelas armadilhas caralho? Eu estou cansado, se aparecer mais um híbrido eu vou arrancar a cabeça de todo mundo com os dentes.

Yuki: por que Jack está assim?

Alice: é a Lucy, ele está tentado encontrar ela.

Jack: DROGA...

Lola: e pelo jeito não está tendo sucesso.

Jack: por favor... por favor me responde...

Até que depois de muito andar e matar alguns híbridos, eu cheguei a um extenso corredor com paredes brancas e largas.

BRUTAL-Enquanto  Eu SobreviverOnde histórias criam vida. Descubra agora