Capítulo 11

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Caída no teto do caminhão.
Totalmente esfolada.
Essa maldita é muito rápida.
Tentei me levantar de novo, mas com o balançar do caminhão era muito difícil.

- eu não sei como meu parceiro foi morto por você, é totalmente desprezível.

Lucy: aquele gordo ridículo que eu arranquei o coração era seu namoradinho?

- te mataria por isso, mas o chefe tem outros planos pra você...

Enquanto ela falava, eu pensava se teria força pra capotar esse caminhão e matar ela.

Lucy: foi mal nojenta mas seu papo furado não me entretém.

Corri para a beirada do caminhão, segurei com as mão de ponta cabeça, e virei chutando com os dois pés a lateral do caminhão, ele levantou as outras duas rodas mas não foi o suficiente.
Então comecei a socar a lataria e quando vi um buraco, enfiei o dedo depois as mãos e fui abrindo o metal.
Entrei e logo depois ela também, essa desgraçada não morre, mesmo lutando corpo a corpo com ela, seu veneno a ajudava.
Comecei a sentir um incômodo muito grande na pele, uma coceira insuportável, foi quando ela cuspiu na minha calça, não pensei duas vezes e a rasguei.

Lucy: desgraçada.

E novamente ela cuspiu no meu rosto mas  dei um mortal para trás, desviando do acido que atingiu a cabeça do motorista pela pequena janela, ele começou a gritar e logo sentimos o impacto do caminhão batendo.
Tudo o que vi foi um carro atravessando a carga no meio e meu corpo sendo jogado de um lado para o outro, fazendo   meu braço quebrar. Ouvi ela gritando parece que também se machucou, e mesmo assim ela se arrastou sem uma perna na minha direção e subiu encima de mim, cortou minha barriga e começou a fazer força enfiando a mão dentro dos meus órgãos, eu não conseguia me mexer com  a dor insuportável.

- nossa, isso é a sua coluna?

Senti o choque e um barulho quebrando, no mesmo momento eu não senti meu corpo todo, apenas a minha respiração.

- quer saber, foda-se o chefe, a sua carne é minha.

Senti que ia morrer, porem alguma coisa cresceu em mim, e quando ela passou a enorme língua no meu rosto, meu instinto me mandou no mesmo momento arrancar com a boca, e foi o que eu fiz, senti algo duro e afiado sair das minhas mãos e enfiei nela, que começou a se debater, juntei as duas pernas e a chutei com tanta força a jogando para fora.
De repente, todos meus ossos voltaram ao normal, e na minha mão havia um cristal preto que saia de dentro da palma da minha mão, eu também podia revestir meu corpo transformando membros em armas.

Lucy: que porra é essa.

Foi quando ela pulou novamente encima de mim, e meu braço se transformou em uma anorme lamina preta, atravessando a barriga dela, a fazendo ficar imóvel procurando ar enquanto estava pendurada no meu braço.

Lucy: nossa, isso essa é sua coluna?

- eu..e..eu vou...matar você.

Lucy: não...hoje não fofinha.

E com o outro braço em forma de lamina eu a despedacei ao meio , suas duas partes cairam chão, virando pó e corroendo  o metal. Olhei novamente para meu braço, o cristal começou  a diminuir e minha mão verdadeira saiu para fora.

Lucy: Alice vai surtar quando ver isso.

Jack: tá vamos atrás dela.

BRUTAL-Enquanto  Eu SobreviverOnde histórias criam vida. Descubra agora