Capítulo 22

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Estávamos na rua, a procura de uma suspeita de um laboratório do Tentáculo que encontraram em outro estado.
E mais uma vez eu estava nervosa, além de Jason e Valéria ter nos dados mais de 20 casos em uma semana, eles eram todos bem longe e demorava um grande tempo.
Eu estava em um carro com Jack e Alice, e no outro estava Lola, Carlos e Yuki.

Jack: está mais calma?

Lucy: claro, eu estou bem calma, temos 20 casos em uma semana e investigar nossas suspeitas. Estou bem calma Jack.

Alice: eu já suspeitava que aqueles dois iram fazer isso.

Jack: sim Lucy, você tem que se acostumar com isso.

Lucy: estou tentando.

Alice: quanto mais você souber lidar com a sua raiva, será melhor para você.

Lucy: bom, será um grande desafio.

Alice: olha, estamos nos aproximando.

Jack: aqui?

Era uma estrada velha, com muito mato e placas de interditado.

Lucy: eu...estou com um pressentimento ruim.

Alice: quando não estamos não é mesmo.

Paramos os carros em um lugar mais a frente, escondemos com galhos de arvores e troncos, e teríamos que seguir a pé, pois os carros não passariam por ali.

Lola: andar no meio do mato? Que inferno.

Yuki: se o os problemáticos ali não tivessem paranoias.

Lola: cala boca, eles podem ter razão.

Yuki: e se não tiverem.

Carlos: vem logo.

Jack: ok, vamos porque pelo jeito o cheiro de híbrido aqui está grande.

Já iria fazer 20 minutos andando no meio do mato e comecei a sentir meu coração acelerar.

Lucy: estamos perto.

Jack: como sabe?

Lucy: ali está sua prova.

Eu disse apontando para um monte de ossos humanos, espalhados perto de uma árvore, os híbridos estavam matando os humanos.

Jack: ok...todo mundo de prontidão.

Alice: Lola vem mais perto.

Continuamos andando até chegarmos em uma casa abandonada, bem abandonada.

Lucy: eu...

Senti um aperto no peito e dois passos para trás, mas Jack me segurou e entramos juntos.
O lugar estava caindo aos pedaços, e a cada passo eu me sentia mal.

Lola: isso aqui não tem cara de híbridos não.

Jack: não importa, virem de cabeça pra baixo.

Começamos a procurar.
Cada móvel, cômodo, parecia até que uma pessoa morava aqui.
Fui andando para a cozinha e comecei a ver riscos no chão, no momento me veio os corredores na cabeça, eles têm as maiores garras. Os riscos faziam caminho para dentro de um guarda-roupa. Abri as portas, não havia roupas, mas ao colocar a mão no fundo ele se despedaçou e eu caí para frente em uma plataforma de metal.

BRUTAL-Enquanto  Eu SobreviverOnde histórias criam vida. Descubra agora