Almoço em família e uma conversa entre mãe e filha
A primeira lição
Que uma paixão
Te ensina,
É te mostrar
O quão
Vulnerável
Você é
E não sabia.
-Victor H. Machado
Já era horário de almoço quando mãe e filha saíram abraçadas do café. Assim que despediram-se de Ruby, seguiram rumo à casa dos patriarcas Mills, para um almoço com toda a família. Foram no carro da morena, já que a mais velha tinha ido de táxi até lá.
Fazia algum tempo que não reuniam-se todos juntos para um almoço sem grandes motivos, como comemorações, e a morena sentia falta disso. Cora e Henry sempre presaram por essa conexão com seus filhos, por uma boa relação com eles, então eles cresceram em volta do amor de seus pais.
Os Mills mais velhos sempre quiseram que seus filhos crescessem em um lar onde o amor fosse o pilar que os guiasse. Desejavam que eles se tornassem pessoas de bem, que alcançassem seus sonhos com suas próprias forças, mas que soubessem que sempre que precisassem, poderiam retornar para o ninho. Dessa forma, construíram uma relação de respeito e apoio mútuo.
Sempre fora assim, tanto Regina quanto Killian, viam nos pais o alicerce necessário quando as coisas não pareciam estar bem. Nada fazia os Mills mais felizes, do que ver em como seus filhos confiavam neles.
Regina, por ser a caçula, sempre fora a mais mimada. Mas, nada que atrapalhasse o filho mais velho. Muito pelo contrario, Killian amava e protegia a menina da mesma forma que seus pais cuidavam dos dois. Para eles, o amor que depositavam em suas crias não havia divisões, apenas uma soma.
O céu estava com um azul cristalino, aquele que trazia paz... Paz essa que ela sentia toda vez que mirava os seus azuis preferidos. Tudo, ultimamente, fazia com que sua mente a levasse a mergulhar em lembranças dele, ou poderia ser desde que eles se conheceram?
Cora mantinha uma conversa agradável e a morena fazia de tudo para manter sua atenção na mãe, mas nunca fora tão difícil ficar atenta. A todo instante, algum fragmento daquela noite anterior vinha em seu pensamento, fazendo-a suspirar e retornar brevemente para o momento atual, focando na estrada. A mais velha notara o quanto ela estava longe em alguns momentos, mas preferiu deixar que ela se abrisse por si própria, não queria forçá-la.
Depois de algum tempo, Regina estacionou o carro na garagem da casa dos pais. Era uma bela casa de dois andares, na cor branca, imponente, poderia-se dizer. O jardim de grama verde estava muito bem cuidado, como sempre. Nele havia algumas flores que ela costumava cultivar quando mais nova e que Cora passou a cuidar quando a filha saíra de casa.
As duas caminharam para dentro da casa abraçadas, sorrindo de alguma coisa nostálgica que a mais velha poderia ter dito. A morena sentia-se sortuda por ter pais assim, com tanto amor, e ainda mais depois de saber como era a relação de Robin com o pai. Seu coração apertava-se só de lembrar o quanto aquele assunto fora difícil para que ele contasse-a.
Claro que seus pais lhe falavam algumas coisas a respeito do futuro quando mais nova, mas sempre buscavam respeitar suas decisões, tanto quanto as de seu irmão. Não conseguiria imaginar como um pai poderia ser tão duro com o próprio filho a ponto de magoá-lo de tal maneira, a ponto de deixar feridas e conflitos em seu âmago.
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Sempre Foi Você
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