AMOR [ S.F]
É o resumo do infinito.
É o laço entre dois corações.
É um sorriso frouxo demais.
É quando a gente escuta o mundo
Inteiro no silencio de alguém.
É o ópio do coração.
É um cafuné bem feito.
É encontrar um lar em outro
PEITO.
Robin velava seu sono com atenção, observando-a com tanta admiração que poderia sorrir a qualquer momento sem nenhum motivo aparente. E, se o perguntassem, ele diria simplesmente que seria por tê-la consigo.
Tinha a cabeça apoiada em uma de suas mãos, e seu cotovelo o ajudava no apoio sobre o colchão, assim, seria melhor para visualizá-la. Sua mente ainda estava fora de ordem, os acontecimentos de poucas horas atrás se repetiam como se tivesse algum aparelho de vídeo em sua cabeça, em modo repeat. Ainda podia sentir seu gosto, escutar seus gemidos enquanto trocavam juras silenciosas, nem o quanto seus corpos estavam entregues em cada toque, ou quanto fora incrível mergulharem no ápice juntos.
Mesmo que já sentisse aquilo há algum tempo, e o sentimento só fora crescendo com o avançar dos dias, o loiro só revelara o que sentia pela morena naquela madrugada. Não saberia dizer o por quê. Medo, talvez? Ou apenas porque precisava ser dito naquele momento de intensidade entre os dois.
Escutar da boca dela que também o amava fizera com que ele quisesse congelar ainda mais aquele momento perfeito. Ele sentia-se completo. Amava a mulher que o amava de volta, nada mais relevante para um coração apaixonado do que a reciprocidade no sentimento.
Quando dissera que queria que ela tivesse um dia especial, nem imaginara que aquele também seria para ele. Lockesley não se reconhecia, as borboletas no estômago o pegavam desprevenido quase sempre, o nervosismo que o acometia era quase constante quando o assunto se tratava de sua namorada; talvez, se desse pelo fato de que nunca estivera apaixonado antes, nem mesmo quando pensara que estava. Afinal, nada poderia ser comparado ao que sentia por sua morena. Nenhum sentimento do passado, e ele desconfiava que nem qualquer outro sentimento no futuro, se não fosse com Regina.
Desde que a vira colocando uma mecha de seu cabelo escuro atrás da orelha, seu coração batia mais forte por ela. Desde quando não tinha seus olhares retribuídos. Ele não estava se importando em não se reconhecer, afinal, todo ser é movido a mudanças.
Vivemos em constante mudança, por mínima que seja, sempre estaríamos fadados a tal. Mudar para uma versão melhor de si, uma versão que dava amor e que tentava, de todas as formas, ser um bom parceiro e amigo para ela, estava sendo uma boa transformação para ele. Regina merecia apenas o melhor que ele pudesse lhe proporcionar, a melhor versão de si. Então não, ele não estava importando-se por não se conhecer em seu estado apaixonado. Queria mais que aquele sentimento e estado de espírito se perpetuasse por todo o tempo que eles tivessem um ao lado do outro.
Regina estava deitada de bruços, com o rosto virado em sua direção, serena como um anjo, com apenas um lençol fino cobrindo parcialmente seu corpo desnudo. O corpo que ele amou por horas a fio, e que já se tornara seu vício. Afinal, tudo que era relacionado a ela tornava-se um vício para ele. Um vicio sem cura alguma. E, ele não queria ter.
Suas irises cristalinas desprenderam-se por alguns instantes de sua face, descendo por seu corpo. Um suspiro escapou por entre seus lábios. Não tinha um olhar carnal, não agora, a olhava com todo amor que tinha. Voltou a mirar seu rosto, afastando alguns fios que dificultavam uma visão completa do mesmo.
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Sempre Foi Você
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