*Capítulo 16*

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Ela disse: te amo não importa o que
Eu só quero que você seja feliz e sempre seja quem você é
Ela colocou os braços em volta de mim
Disse: Não tente ser o que você não é
Porque eu te amo não importa o que
Ela me ama não importa o que.
[…]
(Sem Revisão)

  Ouço os passos e a gritaria pela casa, nem preciso ir checar para saber que João e Helena chegaram para passar o dia aqui, os finais de semana são sempre assim

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  Ouço os passos e a gritaria pela casa, nem preciso ir checar para saber que João e Helena chegaram para passar o dia aqui, os finais de semana são sempre assim. 

  Desde que as crianças fizeram 5 anos elas passam os finais de semanas juntos, intercalando um final de semana em minha casa e um na casa de Ricardo e Maia.

  Agora Beatrice e João já tem 9 anos e Helena 8, os três são inseparáveis, trio parada dura como Nathan os chama, é tão bonita a amizade deles.

    — Tiaaa - Helena agarra minha cintura assim que apareço na sala – tava com saudades. 

    — Também estava meu amor - beijo seu rosto acariciando os cabelos castanhos como os de Maia. 

    — Tia Rafa - João chega perto e me dá um abraço rápido, ele se porta como um homenzinho, os cabelos antes loiros a cada corte escurecem um pouco mais. 

    — Como você está lindo - bagunço seus cabelos e vejo Beatrice no canto olhando para os dois – E o meu beijo de bom dia filha?

  Ela corre até mim e me dá um beijo e um abraço.

    — Mamãezinha, o papai tá esperando para o café - sorrio com o Mamãezinha, Beatrice às vezes usa o diminutivo em tudo, é tão bonitinho que tenho vontade de morder as bochechas dela. 

    — Vocês não vão tomar café? - pergunto aos três que balançam a cabeça em negação. 

    — Já tomamos tia - João se manifesta - o tio preferiu te esperar. 

  Deixo eles na sala brincando e vou para a cozinha, Nathan está sentado com um jornal em frente ao rosto, a cena é tão rotineira, mas mesmo assim ainda me perco como se fosse a primeira vez que o visse assim, tão despreocupado e despojado. 

    — Bom dia meu amor - abraço seu pescoço deixando um beijo leve em seu pescoço. 

    — Bom dia dorminhoca - ele responde sorrindo e se virando para me beijar – pensei que não iria acordar, já passa das 10 da manhã. 

    — De um sábado - digo com desdém - e não fomos dormir nada cedo. 

    — Não é minha culpa se você gosta de abusar do meu corpinho - ele debocha. 

    — Não vejo a hora de me lambuzar de novo - provoco indo para a minha cadeira. 

  Como meu mamão e tomo o meu suco rotineiro, vejo um bolo maravilhoso de cenoura sobre a mesa e acabo comendo dois pedaços, Nathan me encara achando graça e eu nem ligo, o bolo está tão bom. 

Meu Refúgio (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora