*Capítulo 17*

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Eu não quero conhecer esse sentimento, a não ser que sejamos eu e você
Eu não quero desperdiçar um momento, ooh
E eu não quero entregar para outra pessoa minha melhor parte.
[…]
(Sem Revisão)

  Olho sem reação alguma enquanto o corpo de Nathan encontra-se estatelado no chão

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  Olho sem reação alguma enquanto o corpo de Nathan encontra-se estatelado no chão. Meu cérebro demora alguns segundos para poder processar os acontecimentos.

  Me abaixo ajoelhando ao seu lado, em suas mãos vejo a confirmação do teste, sorrio ao ver que vamos ter um filho, não precisava nem olhar para saber a resposta, o desmaio já foi suficiente.

    — Nathan - dou alguns tapinhas em sua cara e nada – Amor, acorda por favor.

  Ele não responde, continua ali do mesmo jeito, as mãos apertando o teste, a respiração lenta, tento mais alguns tapas e nada, olho para o lado da cama que tem uma jarra e um copo d'água e ando até lá.

  Encho o copo de água e volto até onde ele está, penso nos prós e nos contras, mas no fim água nunca matou ninguém, pelo contrário é a coisa mais preciosa para a nossa vida, então deixa rolar. 

  Assim que a água entra em contato com o seu rosto ele se senta puxando ar como se estivesse afogando, leva as mãos ao rosto para tirar o excesso de água e me olha meio perdido. 

    — Mas o que - antes de terminar a pergunta ele olha para o teste e depois para mim, ah não. 

    — Se desmaiar de novo vou jogar o copo ao invés da água, tá parecendo um maricas - aviso séria mas no fundo é brincadeira.

    — Mal descobri que serei pai e você já quer deixar meu filho órfão? - ele arqueia a sobrancelha e sorri, um sorriso radiante. 

    — Levanta daí - estendo a mão para puxá-lo mas ele faz o contrário, me puxando para baixo, acabo ficando com as pernas uma de casa lado de seu quadril. 

    — Obrigado amor - ele me abraça a cabeça em meu ombro deixando alguns beijos ali, e a única coisa em que consigo me concentrar é em nossa proximidade, no seu cheiro delicioso, no calor que o seu tórax irradia para o meu.

  Ignoro o seu agradecimento, se tem alguém grato aqui esse alguém sou eu, se ele não tivesse aparecido em minha vida certamente não estaria aqui hoje, não quando ele e Beatrice foram os únicos a me mostrarem que a vida continuava mesmo após as perdas. 

  Toda a perda é necessária, tudo o que passamos tem um porque, nunca daríamos valor a nada se soubéssemos que seria eterno. Por isso temos que aproveitar os pequenos momentos, os segundos são preciosos de mais para serem desperdiçados.

  Sinto sua boca tomar a minha com volúpia, de modo preciso, sem deixar qualquer brecha para que eu consiga escapar.

Sou tomada por uma vontade arrebatadora de tê-lo em mim, da maneira mais sublime e primitiva possível, sinto a sua ereção crescer e o quero.

Meu Refúgio (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora