14 - Sailor Moon vs Pequena Sereia

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Quando me virei para falar com a Deb esqueci como se falava

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Quando me virei para falar com a Deb esqueci como se falava. Já tinha visto homens cobra, minotauros adolescentes e uma harpia. Eu realmente achei que não ia mais me surpreender. Só não esperava o que nadando em nossa direção.

Apontei para o mar. Os dedos tremiam, e eu não sabia se era de medo ou excitação.

— Aquilo... aquilo é...

Não consegui expressar em palavras o que eu via. O rosto da deb ficou branco (mais até do que o normal). Uma mulher vinha nadando em alto mar na nossa direção. Muito rápido para ser humana.

Conforme ela chegava mais perto pude ver os detalhes. Os cabelos vermelhos e molhados contrastavam com a pele morena. Tinha uma tiara na cabeça. Parecia feita de ouro ou uma boa bijuteria a prova d'água. Na mão dela tinha um tridente. Eu sei. Quem vai nadar com um trem desses? E para variar ela usava uma armadura. Lógico que ela estaria de armadura. E tinha que ser musculosa.

Quer dizer, na parte acima da cintura. Porque a parte de trás aparecia vez ou outra, impulsionando a bombada (na hora achei até que lutava no UFC) em uma velocidade fora do comum. Era uma cauda de peixe, daqueles bem grandes por sinal.

Eu travei. Deb também não conseguiu pensar em como fugir dali. Seríamos atacadas pela filha do Tutubarão com a Ronda do UFC.

As palavras seguintes da Deb resumiram tudo o que passava em minha cabeça:

— Ela tá nadando com cosplay da Pequena Sereia.

Minha irmã estava com os olhos arregalados. E eu não podia culpá-la. A ruiva bombada chegou perto da areia. A imitação de Ariel sorria, mas tinha o sorriso não chegava em seus olhos azuis. Aquela sensação de ódio emanava dela.

Minha irmã engoliu em seco.

— Eu bem que senti algo estranho no mar. Então era ela.

Muito tarde eu lembrei de algo importante. O aviso de Ka. Ela tinha dito para a Deb e para mim em sonhos diferentes. Não deveríamos chegar perto de rios, mares e chuveiros de hotel.

Deb balançou a cabeça e agarrou meu braço. Começou a me puxar pra trás. Olhei pra frente e arfei. A mulher que até então tinha uma cauda, agora andava sobre duas pernas revestidas de perneiras, que completavam a armadura de ouro. Ela parou a uns vinte metros de nós.

Ariel UFC sorriu maliciosamente para minha irmã. Uma sensação incomum percorreu meu corpo. Uma urgência em defender a Deb. Não importava o custo.

— Olá, princesa. Que prazer imenso recebê-la em meu reino — então ela olhou em volta e fez uma cara de decepcionada que quase senti dó dela. — Atualmente não é lá grande coisa. Mas quando nossa aliança conquistar Midgard, as águas desse país serão minhas. Salvarei a vida marinha desses mortais ridículos.

— Princesa? — Eu disse, sem entender. — Deb, essa mina fumou um baseado. Se não fosse o visual, A Pri diria que ela é uma dessas minas do Greenpeace, mas bateu a cabeça quando caiu de algum navio.

A Filha do Tempo - Os Descendentes de Etherion (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora