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O clima ficou péssimo depois daquilo, ajudei Claire a lavar a louça, depois coloquei Alyssa no berço no quarto da Claire e, Jessie estava lá.

- Como está? - perguntei ajeitando Alyssa no berço.

- Nervosa, mas vai passar! - ela disse passando as mãos em seu rosto.

- Claire é uma eterna adolescente na puberdade, não sei se tenho direito em te pedir isso, mas tenta lidar, ok? Sei que deve ser horrível, se fosse comigo eu já tinha quebrado o celular na cara dela, mas você não é como eu, então...

- Kimberly, você acha que ela e a Becky...? - arfei.

- Não posso te dizer sobre isso, eu realmente não sei! - disse.

- Elas já tiveram algo, né? - Jessie perguntou.

- Talvez elas tenham transado algumas vezes, mas não passou disso!

- Por que não passou disso? - ela perguntou se ajeitando na cama.

- Eu dei um surto, uma crise bem ridícula de ciúmes, foi bem no começo quando eu e a Claire... enfim, foi pouquíssimas vezes em que elas estiveram juntas. Sinceramente, até estranho as duas se falando agora!

- É, eu também! - ela disse. - estou muito mal com a nossa relação, não está me fazendo bem!

- Jessie, se não está te fazendo bem, caí fora! - disse. - eu realmente não quero que isso se torne tóxico, tanto para você quanto para a Claire! - me aproximei da cama. - Eu te conheço antes dela e sei o quão incrível você é, sei que você merece ser mais feliz, merece algo que te faça bem! - disse. - mas se você acha que vale a pena lutar por isso, vá e tente, só seja verdadeira e sincera com si mesmo! - disse por fim.

- Kimberly, obrigada! - ela sorriu.

- Por nada! - sorri. - bom, já vou indo, boa sorte, espero que quando eu voltar do Canadá você já tenha se resolvido! - disse e abracei ela levemente. - Boa sorte, Jessie! - disse antes de sair de lá.

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- Se você demorar mais um pouco, eu vou para o Canadá sozinho e te deixo aí! - Justin resmungou, terminei de passar o batom.

- Estou pronta, meu amor! - disse sorrindo. - vamos? - peguei minha bolsa em cima da cama.

- Se conseguirmos pegar o vôo, uhn? - ele disse abrindo a porta do quarto para que eu passasse em sua frente.

- Vamos, eu dirijo, chegaremos lá em pouquíssimo minutos!

- Eu quero chegar lá vivo, então é melhor que eu dirija. - ele disse e riu.

- Ridículo! - empurrei seu ombro.

Ele realmente foi dirigindo, mas foi rápido o suficiente para que conseguíssemos chegar a tempo de pegar o avião.

Justin não está acostumado a viajar assim, ele me disse que usa muito seu jatinho, mas ir para o Canadá com seu jato particular não seria uma boa, não mesmo.

O vôo demorou cerca de quatro à cinco horas, chegamos no Canadá às quatro horas da manhã, o que foi péssimo.

- Vamos ficar em um hotel, depois vamos para a casa da minha mãe, tudo bem? - Justin.

- Certo, Justin! - disse. - vamos pegar um táxi?

- Eu queria mesmo o meu carro agora! - ele revirou os olhos me fazendo rir. - mas ele está na casa da Pattie, então só amanhã!

- Você têm carro na porra de todos os países? Credo. - disse e ele segurou minha mão enquanto íamos pegar as malas.

- Quase todos! - ele deu de ombros.

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