Capítulo 7 - Ajuda-la? Com certeza!

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POV Adrien

Filha. Da. Puta!

Sem ofensas a Sabine, que é uma mulher maravilhosa. A única merda que fez na vida foi parir um ser humano, que no caso, é a Marinette.

Me lembro das vezes em que ia comer biscoitos na casa da Sabine e rabiscar nos cadernos da Marinette, enquanto minha mãe e a dela papeavam. Isso já faz tanto tempo, talvez eu deva aparecer um dia na padaria.

Mas não hoje, ou a única coisa que eu faria era um homicídio.

Eu estava com a camiseta toda molhada, e uma ereção no meio das pernas que poderia ser visível a quilômetros. Ah claro, além de uma fodida frustração sexual.

Se ódio matasse, com certeza eu estaria morto e pronto para assombrar Marinette pelo resto de sua fodida vida.

Mas se ela pensa que vai ficar por isso mesmo, ela está enganada!

Cheguei no portão, e Nino me esperava. Me olhou com uma careta, com certeza, estranhava o fato da minha feição extremamente raivosa.

— O que aconteceu? — Perguntou, enquanto andávamos em direção a rua. Revirei os olhos.

— Marinette, isso aconteceu! — Resmunguei, extremamente puto. — Deus, por que Sabine inventou de ter uma filha?!

- Você fala como se vocês nunca tivessem sido amigos. – O moreno revirou os olhos, e eu bufei. – Até hoje não sei porque se afastaram.

— Porque a Marinette sabe ser uma bela filha da puta quando quer, além de ser uma mimadinha do caralho! Por isso! — Esbravejei, com tanta força nas palavras que Nino pareceu assustado. — E adicione, nessa lista, empata-foda.

— Pera... — Nino parou de andar, e eu também. — Então essa mancha na sua camisa...?

— Sim, a Marinette pegou e me jogou um copo de água. Não só em mim, como também na garota. — Bufei, e Nino riu. Revirei os olhos. — Qual é a graça, caralho?

— Marinette estragou totalmente a sua chance de comer uma gostosa na sala de aula! Puta merda! — Riu ainda mais.

— Vai se foder, Lahiffe. — Me virei, e saí andando. Ele logo me alcançou, voltando a comentar e rir da minha cara por causa do acontecido.

Pela primeira vez no mês, fiquei feliz em chegar a mansão. Nino não iria entrar, precisava resolver algumas coisas para sua mãe, mas até mesmo quando se despediu não perdeu a piada.

Entrei em casa, e ela parecia estar vazia. Nenhum sinal de Nathalie ou meu pai. Dei de ombros e subi para o meu quarto. Larguei a mochila sobre o sofá, e Plagg apareceu. Pela sua expressão, percebi que meu pesadelo não havia terminado com Nino indo embora, mas pelo contrário, só havia começado.

— Não enche. — Murmurei antes que ele pudesse dizer algo, mas ele sequer me ouviu. Começou a rir feito um maluco.

— Parece que alguém vai ficar na mão hoje. — O kwami disse, e eu revirei os olhos. Retirei minha camiseta, jogando sobre a cama.

— Pelo menos eu ainda tenho uma mão para usar. — Disse, e lhe mandei um olhar debochado. – Ah, e um pau também.

Plagg fez uma careta e eu apenas ri. Desabotoei minha calça, e estava prestes a abaixa-la, quando ele voltou a falar.

— Hey, eu estava brincando! — Resmungou. — Não era uma sugestão.

— Eu não vou fazer nada, e se eu fosse, não ia fazer na tua frente. — Revirei os olhos, terminando de abaixar a calça. — Vou tomar um banho, tô cheirando a suor.

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