Capitulo XXII-As penas douradas

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  O rubi rolou do bolso de Leuch para os pés de Konata, simbolizando sua queda. O príncipe solta um profundo gemido de dor que se prolonga por alguns segundos.

  -Tanto problema por causa de uma pedrinha de rubi. –Konata passa os dedos pela pedra.

  -Tcs. Isso não tira a culpa do safado! –contesta Flore, cuspindo um pouco de sangue.

  -O importante aqui é que essa loucura acabou e estamos livres! LI-VRES! LIVRES! –Coral comemorava animadamente o fim daquela loucura.

  Konata analisa aquele estranho rubi, sentindo uma presença maligna surrando em seu ouvido a medida em que passava a mão pela pedrinha. Ela acaba levando um susto ao sentir o peso da mão de Miki em seu ombro, mais ainda pelo que sua irmãzinha disse:

  -Só destrói isso, maninha. Essa coisa não faz bem pra ninguém.

  Depois de um tempo pensando, Konata respira fundo e pergunta:

  -Alguém quer ter a honra de esmigalhar esse troço?

  Coral arrancou a pedrinha da mão de Konata e a jogou no chão com tudo. Ela se preparou para esmagar-la com sua marreta , mas a única coisa que conseguiu foi morder a língua, porque a pedra ficou intacta. Flore tentou cortá-la com sua katana, mas ela acabou por ganhar um trinco enquanto a jóia continuava livre de arranhões. Por fim, Miki tentou cortá-la com sua serra elétrica, mas o bagulho parou de funcionar só de encostar na gema.

  -É. Isso aqui não quebra. –Miki fala de maneira emburrada.

  -Mami poderosa deve saber como destrói isso aí. –sugere Miss, batendo seu bastão no rubi.

  -Bem, vou ficar com essa coisa até segunda ordem. –Konata segura a pedrinha, um pouco desapontada.

  -Nhé, fazer o que? Eu só quero saber de tomar um banho e comer alguma coisa quando voltar pra casa! –Ramén joga os braços para trás, exausta.

  Suas irmãs apenas dão risada daquela besteira junto com ela. Era ótimo poder rir depois de tantos momentos de tensão e quase morte. Mas parecia que estava faltando algo... "Nós esquecemos de alguém?" , ela se perguntou. A resposta veio em forma de abraço apertado dado de surpresa.

  -Sabe, agora eu tenho certeza de que eu não sirvo pra guerra! –Faulk falou pertinho do ouvido da garota.

  -Ha! Me conta uma novidade! –Ramén dá risada daquela palhaçada.

  Faulk a segura firme pela cintura e a gira no ar, rindo junto dela. Ramén abre seus braços como se estivesse voando e conforme ia descendo, entrelaçava-os no pescoço de Faulk, enquanto ele a segurava firmemente, olhando-a com carinho e acariciando seu cabelo bagunçado.

  -Bem... Garotas fortes e ousadas são meu fraco! –Faulk abre um sorrisinho de canto de boca.

  -Hmmm... Garotas como eu? –Ramén usa um tom de voz sedutor, mostrando a língua pro namorado.

  -É. Garotas como você! –Faulk acaba por roubar um beijo de Ramén.

  E que se dane a opinião alheia! Os dois ficaram se beijando por uns bons minutos, não se importando com quem tava vendo!

  -Eu achava que eu era lacradora por ter deixado de lado os "hábitos de princesa", mas esses dois tão de parabéns! –comenta Occina, um tanto surpresa.

  -Pois é. Na nossa família nós só trabalhamos com lacração! –brinca Miss

  As duas se pegam rindo e se abraçando. Ainda era estranho o fato de serem amigas agora, mas a sensação era boa demais pra ser verdade! Coral logo se meteu no meio do abraço e começou a fazer suas brincadeiras sobre elas serem "As sereias de Gothan" e as fazendo continuar essas piadinhas com tiradas bem pensadas.

Nexo-...Forever LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora