Capítulo 13.

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Pov Daniel

Acordei e assim que abri meus olhos, estranhei não ter o Elídio do meu lado. Levantei-me e fui ao banheiro lavar meu rosto e escovar os dentes. Saí do quarto e fui em direção a sala, não encontrando ninguém. Achei estranho, mas logo senti um cheiro maravilhoso de molho de tomate vindo da cozinha, então resolvi segui-lo. Seguindo esse cheiro, comecei a escutar risadas, e assim que cheguei na cozinha, me deparei com uma cena um tanto quanto engraçada e bizarra ao mesmo tempo: Andy e Edu estavam cobertos de farinha, assim como o Marco. O balcão de mármore preto estava completamente branco, com uma massa em cima, provavelmente massa de macarrão. O Elídio e o Gui também estavam sujos, mas só um pouco. Eles riam muito, até perder o fôlego. Eu estava estático, analisando tudo. Fiquei quieto, olhando para eles, até que Marco me viu.

─ Olha aí, vocês ficam fazendo bagunça, acordaram o Dani. - ele disse, fazendo todos me olharem. Elídio veio do meu lado, me dando um selinho.

─ Bom dia! - Lico falou, sorridente.

─ Bom dia. Mas o que aconteceu aqui? - perguntei confuso. Ele e o Gui começaram a rir novamente, sob o olhar irritado dos outros.

─ Como deu pra notar, estamos fazendo macarrão a bolonhesa pro almoço. Daí eu tive a brilhante ideia de fazer massa fresca, mas não deu muito certo, pois eu estou rodeado de palhaços. - Edu falou irritado.

─ Eu estava ajudando o Edu, e estava tudo bem. Daí os três patetas vieram pra cá e começaram a jogar farinha pra todos os lados! - Marcão disse, enquanto tentava se limpar. Não aguentei, e comecei a rir também, até que o Andy chegou perto de mim, jogando um punhado de farinha no meu rosto e nas minhas roupas.

─ Você não fez isso. - falei sério, olhando pra ele, que estava rindo. Então eu enchi minha mão de farinha e joguei nele, passando por todo seu cabelo. Anderson odeia que toquem no seu cabelo. Sorri sarcasticamente, enquanto ele me olhava furioso.

─ DANIEL, EU VOU TE MATAR! - Anderson gritou e eu só sabia rir, assim como todo mundo. Edu veio até mim e me abraçou rapidamente.

─ Obrigado por essa vingança, Dani. - ele falou. Sorri e peguei um pouco de café, pois o almoço ainda iria demorar. Limpei meu rosto que estava coberto de farinha e puxei uma cadeira para sentar e ficar ali com eles; não ligo se estou de pijamas e ele está sujo, pois eles também estão com a roupa suja, exceto o Lico e o Gui. Assim que me sentei, Elídio sentou-se no meu colo. Isso não vai dar certo.

─ Ta faltando cadeira aqui, Lico? - Marco falou rindo, olhando para nós dois.

─ Aqui é mais confortável. - Elídio respondeu naturalmente, me fazendo ficar envergonhado. Ele me olhou, percebendo meu rosto corado. - Amo você com vergonha. - disse, me roubando um beijo.

Ficamos conversando, enquanto o Edu e o Marco finalizavam o preparo de tudo. Assim que acabaram de preparar o molho, foram fazer o macarrão. Abriram a massa bem fina e cortaram em tiras e então colocaram na água quente. Como iria demorar de 10 a 15 minutos para ficar no ponto, eles disseram que iriam ao banheiro para se limpar.

─ Eu vou com vocês, acho que vou precisar até de um banho, GRAÇAS AO DANIEL. - Andy falou andando, dando ênfase no meu nome.

─ Eu vou junto só pra não ficar de vela. - Gui disse e piscou pra mim e pro Elídio, que em momento nenhum saiu do meu colo. Ele saiu, nos deixando a sós.

Elídio se ajeitou melhor em cima de mim. Isso não vai dar certo. Ele virou seu rosto, me olhando sorrindo e iniciou um beijo lento, passando sua mão pelo meu rosto. Levei uma mão até seu pescoço, segurando o mesmo, enquanto beijava sua boca. Percebi o clima esquentando quando senti sua mão entrando dentro da minha camiseta. Me arrepiei, mas tirei sua mão dali, sem parar o beijo. Além de estarmos na cozinha, nossos amigos podem chegar a qualquer momento, e eu ainda tenho um pouco de vergonha dele, pois sei que estou gordinho. Continuamos nos beijando, até que ele começa a rebolar em cima mim. Segurei firme na sua cintura, fazendo ele parar de se mexer e interrompi o beijo.

Da Amizade Ao AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora