Capítulo 8

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Feliz Ano Novooooooooo♡♡♡♡♡♡

Ai vcs perguntam: Ohhh acabou o hiatos????
Não o hiatos não acabou :(
Mas eu trouxe um capítulo quentinho saído do forno de Ano Novo pra vcs!

O hiatos não dura muito te juro! Logo mais as postagens vão voltar normalmente *-*

Espero que gostem e é isso meus anjos.
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Ohnin me chamou para treinar. É o que eu estava esperando, ver o poder dela, o que a faz tão poderosa quanto eu. Apesar de tudo o que Ohnin vem fazendo por mim e o que quer fazer, não consigo confiar nela de jeito algum.

Estamos num campo aberto, pisando sobre areia branca. Nada de grandes máquinas ou as regras como as que conheço. Simplesmente uma grande área para a luta.

Dois dos guerreiros de Ohnin a ajudam com sua armadura, as peças de metal mais parecem uma segunda pele sobre as partes mais vitais. Ela prende os cabelos para o alto com tranças paralelas, a maquiagem que cobre os olhos desce também pelas bochechas.

Me dão uma armadura também, troco a perna de apoio, desacostumada com o peso. Recebo uma espada e Ohnin também.

- E então? Como devo fazer isso? - empunho a espada, ficando em posição.

- Com tudo o que tiver. - ela avança na minha direção, a espada se choca contra minha e me faz fraquejar. Metal contra metal, as faíscas voam para todas as direções quando desvio do próximo golpe. Ohnin luta sem me dar chances de atacar, cada golpe é pesado como chumbo, ela parece lutar uma guerra, havendo dentro dela uma ferocidade letal.

Aproveito que ela baixa a guarda no último golpe, com a satisfação de me deixar acuada, quase sem defesas. O golpe pela lateral a faz recuar três passos surpreendida, o sangue escorre pelo corte no braço direito. Ela me observa voraz, como que eu acabo de me tornar uma oponente mais digna.

- Pode usar os poderes, se quiser. -ela diz enquanto aparo outro golpe. -Eu sei do que você é capaz, quero ver de perto, se puder.

Antes de responder, giro no lugar e por pouco não acerto sua perna em cheio, a defesa dela é fraca por um instante e ambas recuamos.

- O que espera de mim, afinal? - rosno bradindo a lâmina.

- Força. - ela responde de forma vaga antes de acertar meu tornozelo com o pé, segurar meu braço e virá-lo, me fazendo cair no chão e apontar uma espada para minha garganta, tudo em questão de milésimos de segundo.

Solto o ar num arquejo.

- O que vou precisar pra vencer? - pergunto, ela sabe que não falo da nossa luta e sim da minha.

- Pra vencer? - ela repete. - Isso depende do caminho que trilhar.

- Talvez eu seja incapaz de escolher um. - ela estende a mão para me levantar.

- O que você quer?

Por um segundo, os meus olhos escurecem e eu revejo Jenny com aquela máscara matando Dash, sinto na pele os ossos que ainda estão visíveis, vejo Wei-Wei mergulhando para a morte, vejo o sorriso desfigurado de Maori. Meus braços se arrepiam.

- Quero vingança. - minha voz é como seda banhada no sangue, leve e carregada de ódio.

- Então este será seu caminho. - Ohnin usa a espada como apoio. - Lembre-se que todos são uma rua sem saída.

- E se não for o melhor pra mim? - murmuro.

- A única saída de uma rua sem saída é voltar. - ela se põe em posição, segurando sua espada com as duas mãos.

As Crônicas de Rayrah Scarlett - Esperança Em Arnlev [RETIRADA EM 25/08/22]Onde histórias criam vida. Descubra agora