Fnaf and Sex

Casos e Acasos

P.O.V Mangle

–Então... Apesar de tudo o que aconteceu a Bonbon não vai sair, mesmo? – Foxy me pergunta, enquanto fazia as anotações do nosso experimento na aula de química, a qual de maneira muito convencional fazia com que eu e meu amigo-Apenas amigo certo... – ficássemos em dupla, O que me dava um tempo a mais de convivência com ele, e eu adorava.

–Exato, Mas vindo do G.A.V....Nada mais me surpreende – Misturei algumas substancias avermelhadas com um pouco de potássio e enquanto ambos, observamos a reação e em seguida terminamos nossas anotações, me lembrei de um ponto a se considerar –Pelo menos...O professor Mike foi demitido, e acho que vai ter que pagar um processo por direitos autorais ou seja lá o que... –Falei distante

–Bom... Um problema a menos para resolver... – O raposo tira os óculos de proteção e eu imito o ato, logo em seguida ele se reencosta na cadeira alta do laboratório de química, fiquei grata ao estarmos sentados na ultima fileira, assim o professor não reclamaria de nossa conversa.

–E quais são os outros? –Falei tanto para não deixar o assunto morrer, quanto por interesse.

–Bem, a vingança, o pessoal, você– Ele fala distraído.

–Ha... Não sabia que eu era um problema... – Nem mesmo eu sabia dizer se minha frase soou verdadeira, principalmente depois de encarar a gaze em meu pulso, juntos com aquelas marcas que pareciam ser mais fortes do que as que ele deixou na minha alma.

Um peteleco no nariz faz com que eu volte à realidade

–Ai! –O raposo recolhe o dedo e sorri acolhedoramente

–Você não é um problema espertinha, mas... Andei pensando, você me disse que queria parar de ver o Springtraveco por um tempo, certo? –Segurei o riso com o apelido, mas concordei neutramente– Então, por que não tenta mudar de salas, ou quem sabe dar algumas escapadas pra ficar um pouco mais com a gente?

–O mundo despencando e você quer que eu passe ainda mais tempo com aqueles que o G.A.V­­– O G.A.V não eu– mais odeia? – Lhe lancei um olhar sarcasmo mesmo com a pergunta verdadeira, mas eu não podia mentir, eu me apegara muito mais fácil ao amigos de Carlos, e agora meus amigos

–É... Você falando assim... Não soa muito bem, Porém! Pode ser uma desculpa para você evitar... Ele...

Em parte não era puramente errado, pois cada vez que eu encarava aquele coelho, tudo voltava novamente, toda a dor, toda a agonia, fraqueza... A respiração dele sobre a minha nuca, a sensação do meu corpo com o dele... Merda! Senti lagrimas querendo dar algum sinal de vida... Ou a ausência dela

–E... – O olhar do ruivo se encontra ao meu– A gente pode começar a resolver esse seu "problema" –Ele não falou qual problema especificadamente, pois eu não tinha um só problema especifico, mas concordei.

Levantei o dedo mindinho para ele, e ele fez nosso trato, e com o tempo, ambos começamos a perceber que aquele se tornou mais que um acordo, aquilo era... Nosso, era algo que ambos tínhamos para nos apoiar.

–Bom... –Segurei as folhas das anotações– Eu vou entregar isso ao professor antes que ele venha encher nosso saco de novo– O ruivo concordou com minha fala com um repuxar de lábios

Desci da cadeira o mais calmamente possível, e assim que entreguei as folhas para o professor, e me virei, me deparei com um raposo exaltado fazendo sinais para que eu voltasse para mesa ao fundo da sala rápido.

Movimentei a cabeça de forma confusa e frenética enquanto, me aproximava do garoto.

–O que houve?