"Algo mais"

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P.O.V Toy Chica

Fugi

Ela o que eu fazia de melhor, fugir dos meus problemas, fugir da verdade e da realidade, e desta vez não foi diferente, assim que o caos que estava àquela quadra cessou o suficiente para que eu conseguisse sair dali eu fugi dos meus sentimentos em direção a um lugar seguro e vazio.

Balancei meus pés dentro da água de uma das piscinas da área de aulas de natação do colégio, como se os círculos e ondas que meus movimentos causavam pudessem levar o temor, o ódio, a tristeza e principalmente o medo embora.

Eu merecia cada pedaço de dor que estava recaindo por mim, mas nenhuma dor foi maior do que ter que correr e me esconder daquela que dominava meu pensamentos e meu coração... E agora o quebrara como eu tinha o feito

–Chole? –Levantei a cabeça em direção à voz, com um pingo de esperança se apagando quando dei de cara com a professora Charlie, aparentemente ela havia entrado e eu não percebi, assim como não percebi que já estava anoitecendo – O que faz aqui? – A mulher com um semblante sábio continuou esperando uma resposta por longos minutos

Eu me levantei já recolhendo meu tênis, e negando com a cabeça.

–Eu só queria ficar sozinha um pouco... Já estou saindo– Comecei a caminhar em direção a porta novamente ignorando qualquer vestígio de algum de meus sentimentos, porém ela me parou com a voz e se colocando em frente a mim.

–Toy Chica– Jamais vi um professor chamar um aluno pelo apelido ainda mais alguém como Charlie, mas a mulher com a expressão mais compreensiva do mundo pareceu encarar minha alma frente a frente quando falou– Porque você tem tanto medo?

Eu sabia a resposta, e mesmo que um turbilhão de pensamentos implorasse para que eu me abrisse meu medo novamente falou mais alto.

–Não sei do que está falando...

–Eu estou perguntando como amiga, não como professora, tudo que você falar fica aqui.

Eu tomei ar, ainda lutando com minha mente quando tentei expressar um terço do que estava sentindo.

–Eu tenho medo... –Suspirei, Vamos! Fale sua galinha estúpida! –... Dos outros...

–Como assim? – Uma fala acolhedora, quase materna que fez ter coragem para continuar.

–Eu sempre vivi, me importando com a opinião de outras pessoas, eu sei como jovens podem ser cruéis, malignos e. Preconceituoso, e é muito difícil lutar sozinha – Me ouvir dizendo isso me fez se sentir um monstro o suficiente, para deixar aquilo que estava aprisionado há tanto tempo cair... Lagrimas e eu sabia que era uma luta difícil e mesmo assim, o fiz com Chica... Uma senão A pessoa mais importante para mim no momento –Ha... Eu sou muito hipócrita...

– Você era... Vi o que aconteceu na quadra vi o olhar de Leonardo e dos outros do grupo, não tem porque continuar sendo aquilo que você era com eles... –Eu abaixei meu olhar, porém a professora ignorando qualquer lei de contato levantou meu queixo e falou com um sorriso–Não finja ser algo que não é, pelos outros, você não pode fugir do que é... E não precisa, não mais.

Eu absorvi arduamente suas palavras, e cheguei a sorrir quando percebi que parte do peso de minhas costas havia diminuído.

–Obrigado... Como sabia que eu...

–Acredite, eu já estivesse na sua pele– Fiquei em choque com a revelação, mas meu coração pareceu parar de bater quando ouvi a porta da área de piscinas se abrir e uma loira de cabelos curtos, olhos em um tom rosado os quais também carregavam algum sentimento escondido, adentrou o Local

Fnaf and SexOnde histórias criam vida. Descubra agora