CAPÍTULO I

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Uma ilustração da nossa amada patricinha!

Créditos: Gabriel Davi.

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Brasil é uma ótima cidade para quem é visitante, um país, onde praticamente é verão o ano inteiro - em algumas regiões -, não diria que é cheio de pontos turísticos, mas tem lá sua beleza. No entanto, se você é morador, não é tão perfeito assim. Suportar calor realmente não é para mim: Estela Rossi Beauvoir.

Estou agora me preparando para embarcar para o Brasil, no aeroporto da França. Paris é uma cidade maravilhosa se você souber para onde ir, ou quais lugares evitar. Após adentrar ao avião e me acomodar na classe executiva, o piloto dá o aviso que iremos decolar e pede para desligarmos os aparelhos, ou colocá-los em modo avião. Enquanto o avião pega voo, deixo Adele tomar conta da minha mente e fecho os olhos.

Muitas horas depois, desembarco no aeroporto do Rio de Janeiro. Cidade bela para visitantes, péssima para mim. Calor insuportável, a praia sempre tem muita gente, fora que copa cabana não é um bairro tranquilo. Logo dentro em um táxi. Os motoristas dos meus pais não estão disponíveis infelizmente. Peço ao taxista para pôr as malas na mala do carro. Meu celular vibra e abro as mensagens do meu grupo. Reviro os olhos ao ver que é Bárbara comemorando minha chegada ao Rio. Do meu grupo de amizade, a única que posso, de fato, confiar, é Dulce, as demais, apenas as mantenho por perto. Mantenha seus amigos por perto e os inimigos mais ainda.

— Chegamos, senhorita. — O taxista fala, parando de vez o carro. Abro a porta e saio sentindo a brisa quente. Eu já havia esquecido como o Brasil é quente!

— Obrigado! Está aqui seu dinheiro, pode ficar com o que sobrar. — respondo entregando o dinheiro a ele. O senhor sorrir em agradecimento.

Nunca me importei em gastar dinheiro, afinal, dinheiro é o que não me falta! Meus pais são bilionários, o que significa que sou bilionária também. Sou filha única, não diria a mais amada por meus pais... mas quem precisa de amor ao ter dinheiro?

Ele tirou minhas malas do carro, acho que ele deu umas dez voltas para poder pegar todas - só o suficiente para passar cinco dias em Paris, no desfile da nova coleção da Dior -. Após tocar a campainha, em menos de 10 segundos, a governanta da casa abre a porta. Precisei fazer isso, pois perdi a chave de casa pela décima vez... esse mês. Papai irá querer me matar, mas o que posso fazer se sempre estou com muita coisa para fazer e acabo perdendo-a?

— Que bom que a senhorita Rossi, chegou! – A governanta me saudou.

— Então... pode, por favor, chamar os outros, para levar minhas coisas? Ah, e já aviso, que quem quebrar algo, será descontado do salário. — Digo enquanto adentro na minha casa. Ela assentiu e logo vejo várias pessoas correndo até a porta.

Meu quarto é no segundo piso, por isso, subo direto para lá. A residência Beauvoir ou Rossi, fora totalmente planejada por minha mãe, Sr. Beauvoir - ela não gosta de ser chamada pelo sobrenome de meu pai: "Rossi", concordamos que Rossi é menos refinado - desde a escolha das cores, o piso de mármore branco, os móveis mais refinado, transportado de Paris e Itália, até as tapeçarias únicas da Índia. Tudo perfeito, com um toque de delicadeza. As paredes em um tom de creme.

A escada que leva ao segundo piso toda em madeira de Carvalho-branco. Nem me dou o trabalho de procurar meus pais. Eles raramente estão em casa, ou seja, a casa é só minha, sempre foi assim... sempre estão Viajando.

Patricinha (✔)Onde histórias criam vida. Descubra agora