Minha primeira decepção amorosa, e a última!

Capítulo 3

Acabei a minha maratona e fui dormir.

(...)

No dia seguinte, as 10 horas da manhã. Levantei-me, fui ao banheiro fazer minha higiene, logo após, fui direto para a cozinha fazer meu café.
─ Droga! – Eu disse, quando encostei o braço no bule já quente.

Fui em direção à sala, deitei no meu maravilhoso sofá, liguei a televisão e peguei meu celular, entrei no meu Facebook e tinha uma mensagem de Charry.
Abri a mensagem e nela ele perguntava se hoje poderíamos nos encontrar, eu disse que sim e marcamos uma hora para ele vir até minha casa e ele disse que viria.
Desliguei meu celular e fiquei um tempo vendo televisão até que caí no sono.

(...)

Acordei as 18 horas, desesperada. Tomei um banho, fiz chapinha no meu cabelo e fui ir preparando algo para a gente comer assim que ele chegasse.
Ouvi um barulho da campainha e fui atender, era Charry. Para minha surpresa ele estava com um buquê de Girassóis na mão. Eu amava Girassóis! Fiquei apaixonada.

Charry era encantador, lindo, simpático e muito bom de papo. Ah, como eu estava apaixonada por esse cara!

─ São para você. – Ele disse, me dando o buquê.
─ Charry, muito Obrigada! Eu amei. Você é incrível. – Ele deu um sorriso galanteador.
─ Entra, fica a vontade.
─ Licença. – Ele disse entrando e se sentando no sofá.

Ficamos ali sentados por horas, conversando e rindo muito! A tela do celular acendeu e tinha uma mensagem de Lyon, porém ignorei.

Foram se passando as horas e nos despedimos, com um beijo. Eu amava o beijo dele, era apaixonante.
Quando ele estava na porta pronto para ir embora, meus pais chegaram e ficaram surpresos.
─ Olá Charry, tudo bem? – Disse minha mãe, com um sorriso simpático.
Meu pai deu um sorriso de canto.
─ Olá Charry, entra. Vamos tomar um café. O que acha?
─ Olá senhores, na verdade eu já estava de saída. Foi um prazer. – Disse Charry apertando a mão de meus pais. Ele entrou no carro e deu partida.
Meus pais entraram.
─ Huum, de namoradinho novo. – Disseram eles, rindo da minha cara.
─ Para mãe, até você pai! – Disse sorrindo, já envergonhada.

Subi para o meuquarto e liguei meu celular para até que enfim ler a mensagem de Lyon.
''Denise, a minha mãe está passando mal. Me ajuda aqui com ela, por favor''
''Denise, cadê você?''
As mensagens eram de horas atrás. Me senti culpada por não ter ido ajudar meu melhor amigo no momento em que ele mais precisava.
''Lyon, Me desculpe. Eu não tinha visto as mensagens. Como ela está?''
''Tudo bem Denise. Ela se foi. ''
Eu menti para Lyon, e me senti mais culpada ainda. As Lágrimas escorreram pelos meus olhos. Como eu pude ser tão egoísta...