Ótimo, eu nunca tinha visto meu pai, e agora ele aparece assim, do nada e quer conversar?
- Tudo bem.
Nós nos afastamos um pouco da lanchonete. Apolo me olhou nos olhos, e sorriu.
- Você está tão grande.
- Diz logo o que você quer dizer. - Pedi.
- Tudo bem. Eu sei que eu não sou presente em sua vida, mas acredite, eu te observo.
- Como tem feito nessa missão?
- Não. Eu cuido de você. Nós, deuses, não podemos ter contato com nossos filhos. Mas eu não estou aqui para falar disso.
- Você vai dizer para eu não me rebelar e blá blá blá. - O cortei. - Hermes e Atena já deram esse recado, você chegou tarde.
- Nunca é tarde. - Ele segurou meus ombros. - Você é especial garoto, eu não teria ido até o Brasil, se você não fosse.
- O quê?
- Você sabe, eu não teria ido até sua mãe se você não fosse importante. Você fica se sentindo inferior aos outros heróis, mas você não é. Você têm uma razão aqui.
- E qual é?
- Eu ainda não sei. - Ele bagunçou meus cabelos, depois se afastou um pouco. - Olhe, eu só quero que não sinta raiva de mim ou dos outros deuses. Acredite criança, eu te protejo.
Essa última frase me atingiu como um soco no estômago. Apolo franziu o cenho, esperando que eu disesse algo.
- Você... Você fez aquela música. - As peças se encaixavam lentamente em minha cabeça. Apolo sorriu.
- Sim. Não é minha melhor melodia admito, eu a fiz as pressas, mas você é o meu único filho que tem uma música só sua. Eu a ouvi quando você cantou da outra vez. Você é especial, não sinta raiva. Por favor.
Eu estava de boca aberta.
Apolo olhou para o céu, de onde três animais com asas desciam.
- Sua carona chegou, é melhor irem.
**
Os animais eram grifos, eu nunca vira um de tão perto, mas eles eram lindos.
- Bom, eles vão levar vocês até o local onde está a arma. Não esqueça o que eu disse Gustavo. - Ele piscou e saiu andando no meio da multidão.
- Bem... Vamos nessa.
- Alguém sabe como se pilota um grifo? - Dennis perguntou.
- Eu acho que não é tão difícil assim. - Alexia acariciou a cabeça de um deles.
- Tudo bem, esperem. - Falei. Os dois me olharam com atenção. - Vocês sabem o que nos espera?
- Não. Mas nós temos que ir. - Dennis subiu em um dos animais.
- Mas...
- Não se preocupe Gustavo. - Alexia sorriu e pegou minha mão. - Vai dar tudo certo. Nós vamos conseguir. - Ela me beijou, e depois sorriu. - Você é o nosso líder, não é hora de ficar com medo.
- Não estou com medo, só... Estou com um mal pressentimento.
- Vai dar tudo certo cara. Vamos lá! - Dennis sorriu.
Eu e Alexia montamos em nossos grifos, e seguimos caminho pelo céu.
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Filho de Apolo: A Arma Perdida.
FanfictionSEGUNDO LIVRO DA DUOLOGIA FILHO DE APOLO!!!!! *Capa feita pro @OkEntao Dois anos se passaram desde que Gustavo chegou ao Acampamento-Meio-Sangue, agora ele tem uma missão de verdade: buscar a arma perdida de seu pai, Apolo. Ele vai com seus amigos...