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Eu lhes contei sobre meu sonho. Alexia ouviu em silêncio, Dennis ouviu enquanto revirava sua mochila.

- Eles devem estar tentando nos atrasar. - Falei.

- É possível, os montros estão vindo até nós. - Alexia disse.

- Não acho que o ciclope seja um deles. Ciclopes vivem pelas ruas das cidades, os mortais não o vêm como realmente são. Acho que apenas esbarramos nele. - Dennis disse, ainda revirando sua mochila.

- O que tanto procura? - Perguntei o olhando.

- Isso. - Ele tirou de sua mochila uma espada de bronze, e me entregou. - Não é um arco, mas acho que vai te ajudar.

- Como isso coube aí? - Alexia perguntou surpresa.

- Hã... Ela é mágica, longa história. Aqui cabe qualquer coisa. - Dennis deu de ombros.

- Eu não sou tão bom com espadas, mas... É uma arma. - Falei olhando para a espada. Sua lâmina era de bronze, tinha cerca de um metro de cumprimento.

- Onde você a encontrou? - Perguntei.

- Eu peguei no chalé de Hefesto. - Dennis deu de ombros. - Relaxa, não roubei.

- Ok, acho melhor andarmos, ou logo logo os monstros nos alcançarão. - Alexia disse.

Tarde de mais. No fim da rua pouco movimentada, cinco dracaenae surgiram. São mulheres da cintura para cima, ao invés de pernas, elas possuem duas serpentes.

- É, me parece que eles já chegaram. - Brandi minha espada.

- Caramba, cinco contra três. Bom, vamos nessa. - Dennis riu.

As mulheres cobras chegaram até nós. Elas estavam vestidas em armaduras gregas completas. Nós, por outro lado, estávamos apenas de calça jeans e camiseta.

- Sssemideussssesssss. - Sibilou uma delas.

- Hã... Olá? - Falei.

Elas atacaram, e eu desejei ter meu arco. Sou filho de Apolo, não me dou tão bem com espadas ou facas.

Filho de Apolo: A Arma Perdida.Onde histórias criam vida. Descubra agora