Capítulo 2

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Bianca Halter

O sinal finalmente tocou para o almoço, eu já não estava aguentando mais sentir os olhares daquele Babaca e das patricinhas em mim. Eu tentei, mais tentei mesmo prestar o mínimo de atenção na aula, mas não funcionou muito não.

Saio da sala de aula logo depois do toque, olho para os lados do corredor procurando a Lany e acho ela vindo em minha direção.

- Eaê, vaca. - Digo um pouco alto falando com a Lany que ainda caminhava em minha direção.

- É comigo garota? - Diz aquela patricinha loira que estava me olhando na aula. Ela fala com desdém se aproximando de mim com umas duas garotas a seguindo.

- Não, não é. - Digo normalmente.

- Acho bom. - Ela olha para mim com desdém e sai rebolando que nem uma piranha, com as duas garotas a seguindo.

Lany para ao meu lado e me olha.

- O que foi aquilo? - Diz apontando em direção em que a loira e as suas fiéis serviçais foram.

- Um mal entendido com a loira.

- Dá próxima vez espera eu chegar p'ra me ensultar. - Fala isso séria mas cai na gargalhada, rindo da situação. Não aguento e começo a rir também.

- Vamos comer que já estou faminta - Digo depois de controlar a minha risada.

- Vamos ruiva comilona - Diz isso e eu mostro a língua.

Caminhamos em direção ao refeitório, ao chegar lá, levamos dois sanduíches e dois sucos de morango.

Brian Adams

Estamos todos no refeitório, na mesa dos populares, é claro mesa no centro do refeitório

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Estamos todos no refeitório, na mesa dos populares, é claro mesa no centro do refeitório.
Estava tudo bem eu e o Biel batíamos um papo legal, até que a ruiva que esbarrou comigo mais cedo chega no refeitório com uma outra morena ao seu lado.

A ruiva me tratou como se eu não fosse nada, ninguém nunca me tratou assim, e nunca mais vai me tratar.
Observo a ruiva e a morena procurarem uma mesa, mas todas estão lotadas e... Wow, tive uma ideia de gênio.

Coloco o molho de tomate que estava no centro da mesa na cadeia ao meu lado, é agora que essa ruiva vai ver.

- E aí meninas, querem uns lugares? - Convido a ruiva e a morena p'ra sentar nas cadeiras vagas da mesa dos populares.

- Porquê tá nós convidando babaca? - A ruiva pergunta já desconfiada.

- É uma forma de me desculpar pelo que fiz mais cedo ruiva! - Minto descaradamente e ela parece que não acredita.

- Vamos Bia, não tem nada de mal em ele pedir desculpa - A morena se pronuncia de forma sensata, já a ruiva parece que baixa a bola.

- Tá bom, tá bom, vamos! - A ruiva finalmente aceita e eu dou um sorriso de lado.

Todos vamos em direção á mesa, eu me sento no meu lugar, vejo a morena sentar-se e a ruiva senta exatamente onde eu quero.
Ela se senta na cadeia e...

- MAS QUE MERDA É ESSA? - A ruiva fala alto, levanta-se - Isso foi obra sua seu babaca! - Ela fala apontando o dedo p'ra mim, e eu não aguento e solto uma risada alta. Nesse momento todo o refeitório está focado em nossa mesa.

Bando de fofoqueiros!

Ela pega o suco da mão da morena vêm em minha direção e joga todo o líquido vermelho no meu cabelo.

- Porra, garota. - Falo cessando o riso.

- É p'ra você aprender a ser mais educado! Seu babaca, troglodita, imprestável, panaca... - A ruivinha fala tudo rápido de maneira que só consigo ouvir a metade de seus ensultos contra a minha encantadora pessoa.

- Calma Bia, vamos ao banheiro para não pararmos todos na diretoria. Você fala com essa coisa depois. - A morena tenta acalmar a ruiva. Porra, ela me chamou de coisa.

- Coisa? Porra morena, magoou! - A morena revirou os olhos pra mim.

- Vai pra puta que pariu. - A morena respondeu e levou a ruiva para o banheiro feminino.

Porra, a ruiva pode ser fogo mas a morena me nocauteou.

- Nossa cara a ruiva saiu daqui parecendo um tomate. - Diz o Biel quase explodindo de tanto rir da desgraça que aconteceu aqui.

Caío também na risada ignorando o "champô" que a ruivinha colocou no meu cabelo. Vai ser difícil pra tirar essa porra do cabelo.

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Depois do amor Nada importaOnde histórias criam vida. Descubra agora