Capítulo 8

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Priscilla Lins

Arquiteto um plano pra tirar a draga da jogadae Conto pra Mirela.

— Porque que tem que ser eu a fazer o trabalho sujo? — Mirela reclama.

— Porque você é a única entre nós duas que tá usando uma pulseira punk com pontos extremamente afiados, né. E sem esquecer que você me deve inúmeros favores.

— Tá bom Priscilla, eu faço. — Revirou os olhos e foi.

É agora que a draga vai meter o pé da minha festa.

Melani Singer

Eu, a Bia e a Manu estávamos batendo um papo legal, perto do bar de cocktail.

— Bia eu acho que alguém tá vindo te ver. — Diz a Manu, eu olho para trás e vejo o Brian. Porra, como ele é gato.

— Oi meninas, eu vim roubar um pouco a vossa amiga, pode ser? — Ele diz ao chegar.

— Eu ia dizer não, mas você ia levar ela na mesma, então pode levar. — Eu digo.

— Pode levar sim Brian. — Manu acrescenta.

— Estão negociando a minha venda é? —Bia reclama.

— Nós? Magina, até porque você não vale muito mesmo. — Dou de ombros.

—  Chata. — Bia diz pra mim e depois olha para o Brian. — Então... vamos.

E assim eles vão embora.

— Aqueles dois se gostam. Se fazem de difícil, mas no fundo eles se gostam. — Diz Manu.

— Eu não sei se ele gosta dela, mas se ele machucar o coração da minha amiga, eu parto ele ao meio. — Digo.

— Ela sabe se cuidar. — Manu afirma.

— Não, ela não sabe. — Digo.

— Ela aprende, com o tempo ela vai aprender.

Em seguida vamos até o bar e pegamos cocktails tropicais. Do nada uma garota esbarrou em mim rasgando toda a minha saía com a pulseira e de brinde os espinhos da pulseira rasgaram a pele da minha coxa.

— Mas o que é isso? — Pergunto, sentindo o tecido que restou da minha saía deslizar pelas minhas pernas e minha coxa arder.

— Puta merda, a Priscilla vai me matar. — A garota murmura assustada.

— Tá louca, menina? — Pergunta a Manu.

—  Nada não, só tava aqui pensando alto. — Ela tenta se explicar. — Me desculpa... Ai, sua perna tá sangrando, me desculpa por favor.

— Humm. — Manu diz me entregando guardanapos.

— Tira essa arma mortal do pulso, vai acabar machucando mais gente. - Digo tentando esquecer da dor que estou sentindo.

— Mas tudo bem, pode ir, nós nos ajeitamos por aqui. — Diz a Manu calma porque se fosse eu falando, eu iria só falar merda.

— Tudo bem, e desculpa qualquer coisa. — ela diz e sai do meu campo de visão.

— Qualquer coisa é o caralho. — Fecho os olhos com força. — Caralho, minha saía já era e minha perna tá doendo pra caralho. Eu vou embora

— Eu vou junto com você, pra mim essa festa já deu o que tinha que dar. — Manu diz.

— Então vamos e é já. — Digo e caminhamos para a saída.

— Lani, acho que nós esquecemos da Bia. — Ela diz me lembrando da Bia.

Depois do amor Nada importaOnde histórias criam vida. Descubra agora