Depois do amor Nada importa

Capítulo 7

Brian Adams

Tomo um banho, e vou me vestir.
Visto uma bermuda jeans escura, com uma camisa branca que combina perfeitamente com os meus olhos, que neste momento estão um castanho esverdeado, coloco os meus tênis Vans preto. Coloco um perfume que nenhuma mina resiste.

— Eaê Hanry, me empresta o seu carro? — Digo já na sala de estar.

— Não vai transar no meu carro. — Hanry diz me entregando as chaves do seu carro.

— Relaxa, seu carro é sagrado. — Digo. — Você vai ficar aí mofando nesse sofá?

— Claro, eu tenho mais que fazer do que só ir a farra. — Diz.

— Se liga Hanry, você só estuda irmão, vai se divertir mano. — Digo.

— Eu posso me divertir depois de resolver o que tenho que resolver. — Nunca vi uma pessoa em plenos 18 anos prefere ficar em casa estudando do que aproveitar a noite.

— Como você quiser! — Saio do apartamento.

— TOMA CUIDADO COM O MEU CARRO. — Ele grita do lado de dentro do apartamento.

— PODE DEIXÁ! — Respondo do lado de fora do apartamento.

Desço e vou ao estacionamento, encontro o carro na vaga de sempre e saio daquele prédio em direção a praia. Chego lá, desço do carro e vou até o local da festa.
Ao chegar já sou recebido pela Priscilla, a mina parece um cão de guarda.

— Seja bem vindo, baby. — Ela diz com um sorriso de orelha a orelha.

— Oi Priscilla. — Digo com um sorriso de lado.

Ficamos alí conversando por um tempo, então decido dar uma desculpa para fugir daquela situação.

— Tá bom amorzinho, mas fica atento porque hoje você não me escapa. — Ela fala e pisca p'ra mim.

Saio dali e vou até o lugar onde o Biel estava.

— Salve Santo Gabriel —digo fazendo toque com ele.

— Eaê cara, tô vendo que tu tá fugindo da Priscilla. — Ele diz.

— Tô mesmo, mano. — Digo.

— É mesmo cara, cuidado com ela porque ela fixou em tu, agora ela quer você. — Avisa.

— Eu já disse, a gente só é amigo.

Continuamos conversando até que eu vejo de longe uma certa ruivinha.

Bianca Halter

Descemos do táxi, pagamos o taxista e fomos ao local onde vai decorrer a festa.
Chegamos lá e a primeira coisa que vejo é a decoração linda da festa, apesar da Priscilla ser uma piranha, até que ela tem bom gosto.

Vejo de longe alguém vir a nosso encontro, e esse alguém é a Manu, ela tá linda.

— Olá meninas. — É a primeira coisa que a Manu diz ao chegar perto de nós.

— E essa produção garota? — Digo fazendo ela dar uma voltinha.

— Manu você tá gata menina. — Lani diz.

— Obrigada minhas vacas lindas. — Diz a Manu. — Meninas vocês tão muitíssimo bonitas, tão gatas p'ra porrã.

—  Obrigada. — Eu e a Lani dizemos ao mesmo tempo.

Ficamos aproveitando a festa que tava muito boa. Até que aquele babaca/ lindo vêm em nossa direção.

— Eaê meninas. — Ele diz ao chegar perto. — Como vocês estão? Gostando da festa? — Ele pergunta sempre olhando p'ra mim.

— Está tudo bem Brian, aliás vai estar tudo ótimo se a sua amiguinha não vir falar com a gente. — Lani diz.

— Quem? A Priscilla, ela não vai fazer nada. — Ele fala sempre olhando para mim, eu me sinto constrangida.

— Wow, ainda mais linda. — Ele diz olhando para mim.

— Eu já disse que p'ra você é Bianca. — Digo um pouco baixo, e ele da um sorriso, quando reparo já estou com um sorriso estampado no rosto.

— Hmm, Lani vamos pegar alguma coisa p'ra beber?! — Manu diz olhando para a Lani.

— Não obrigada, eu estou bem. — Lani recusa o convite da Manu.

Manu dá uma cotovelada no braço da Lani.

— Aiii, qual é a sua Manu?

— Lani, querida, ouvi dizer que tem a sua bebida preferida — Manu insiste. Já captei qual é o plano dessa guria.

— Mas se eu não bebo. — Manu pisa no pé da Lani, fazendo Lani olhar para mim e p'ra o Brian que ainda continuavamos trocando olhares. — Hamm, sim Manu! Mas também não era preciso fazer esse drama todo pra deixar eles se engolirem á sós.

Dito isto a Manu e a Lani distanciam-se de mim e do Brian, nos deixando a sós.

— Meio lerda a sua amiga. — Diz o Brian, quer dizer o Babaca.

— Lerda é a sua cara babaca. — Digo ainda com um sorriso no rosto.

— Sabe eu adoro quando você me chama de babaca. — ele diz e da um sorriso de lado.

— Sério? Então vou passar a te chamar de Brian. — Digo.

— Aliás, eu adoro quando você fala, sua voz é linda, tal como você. — Ele diz, e eu sinto o meu rosto queimar.

Ficamos naquela troca de olhares. Até começar a tocar uma música calma.

— Dança comigo? — Ele diz me estendendo a mão como um verdadeiro cavalheiro.

— Concentre-se Bia, ele é um babaca pegador e não vai mudar nunca. — Me repreendendo mentalmente.

— Eu... — Tento arranjar uma desculpa. — Não sei dançar, é isso eu não sei dançar.

— Eu te ensino — Ele fala e abre aquele sorriso lindo de morrer.

— Tá bom, Vamos. — Acabo cedendo.

Ele pega na minha mão e me conduz até a pista de dança. Ele cola o seu corpo junto ao meu, e começa a me conduzir, ao ritmo da música.

Sinto o cheiro do seu perfume irresistível, e fecho os olhos, só seguindo a música.
Ficamos alí dançando naquela posição gostosa, a única coisa que eu quero neste momento é esquecer tudo e todos.

— Hei, Bia. — Brian me chama, me tirando dos meus devaneios.

— Hamm, sim, o que foi? — Falo abrindo os olhos.

— A música acabou minha linda. — Ele diz, nem me dou o trabalho de entender como eu não percebi que a música acabou e só foco na parte de que ele me chamou de minha linha.

Porra, o cara pode ser um babaca mas é gostoso pra caralho.

— Eu vou falar com as meninas, tá bom? — Digo.

— Tá bom minha ruiva, mas eu ainda venho te roubar daqui a pouco. — Ele diz.

— Até logo Brian. — Digo e saio da pista de dança em busca das meninas. Encontro elas no bar de cocktail.
Vou ao encontro delas e fico conversando com elas.

Priscilla Lins

— Aquela... Draga não vai roubar o meu Brian. — Digo para a minha amiga Mirela, me referindo a aquela garota que tava dançando com o meu baby, acho que o nome dela é Britnney... Beatriz... Bianca... Tanto faz mesmo.

— Amiga toma cuidado com essa garota, ela é muito bonita e pode muito bem roubar o Brian de você. — Mirela diz.

— Não seja ridícula, Mirela. Ninguém vai roubar ninguém de ninguém, muito menos aquela Draga. A gente não tem doze anos, devemos agir com cautela. — Digo com ódio daquela garota.

— O que você vai fazer amiga? — Mirela pergunta rindo, porque sabe que comigo cobra não se cria.

— Espere e verás. — Digo já sabendo o que eu vou fazer pra tirar essa garota do meu caminho.

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