Depois do amor Nada importa

Capítulo 19

Bianca Halter

O cocktail estava maravilhoso, e a companhia ainda melhor. Nunca imaginei que eu estaria conversando com o Jason Derulo.

A sala onde estamos não parece estar dentro deste cocktail cheio de famosos, está calma e só se ouvem as nossas vozes.

Estou cegurando uma taça de champanhe, quer dizer, é a quinta taça de champanhe que eu bebo hoje.

— É, deve ser muito difícil mesmo ter milhares de fãs loucas. — Digo. — Mas não é p'ra menos, você é super gostoso e lindo, quero dizer, se eu fosse tua fã não ia querer te dividir com ninguém.

Jason ri com o meu comentário desnecessário enquanto que meu subconsciente diz que “ falei merda ”. Ele se aproxima de mim, retira a taça de champanhe da minha mão, e deposita a taça na mesa, como se já soubesse de tudo que devia fazer. Ele se aproxima mais e mais, me deixando de pernas bambas, me olha nos olhos penetrando até minha alma só com o olhar e me beija.

Logo demos espaço para o fogo dentro de nós se manifestar no beijo, nosso beijo é feroz, quente e deliciosamente gostoso. Uma de suas mãos envolve minha cintura e a outra afunda em meus fios vermelhos enquanto as minhas mãos ficam em seu peito.

Se ele não tivesse segurado firme em minha cintura, eu já teria caído no chão de tanto minhas pernas estarem bambas.

— Jason... — Uma voz feminina, nos interrompe, fazendo, nos separamos quase que em câmera lenta.

Me viro para ver quem é o ser dos infernos que atrapalhou o melhor momento da minha vida.
Vejo que é uma mulher loira, magra de olhos verdes.

Tento buscar em minha mente essa mulher e finalmente encontro. Ela é a empresária dele, Natália, é isso, o nome dela é Natália.

— Eu preciso ir, Bianca. — Jason diz directamente para mim

— Sem problemas, Jason. — Minto. Eu estou com uma vontade enorme de matar aquela loira de farmácia.

Ele me encara por uns segundos, levanta meu queixo com um dos dedos, suavemente e me beija no canto da bochecha. Jason sai daquela sala, com aquela loira oxigenada.

O que me resta fazer é encontrar aquelas duas cachaceiras.

Saio daquela " Sala de estar " e procuro aquelas duas que eu chamo de amigas. Encontro-as sentadas nas cadeiras do bar, bebendo whisky, são duas cachaceiras mesmo.

— Onde é que você estava? - Manu me questiona.

— Vcês são umas cachaceiras mesmo! — Digo desviando do assunto e atiçando a curiosidade delas.

— Não foge do assunto, Dona Bianca. — Lani diz bebericando um pouco do seu whisky.

— Primeiro, peçam um whisky p'ra mim. — Digo me sentando em uma das cadeiras do bar.

Manu pede o meu whisky duplo.

O Bar Man me entrega o meu whisky. Antes de contar tudo a elas, bebo um pouco do meu whisky. Conto tudo as meninas.

A cada palavra que eu digo, elas ficam mais boquiabertas. E arregalam ainda mais os olhos, os olhos delas, parecem quatro bolas de basket.

Ficamos conversando e rindo.

— Eu tô dizendo, não saio daqui sem beijar a boca daquele homem, tô dizendo que o Drake é muito gostoso, vou confirmar isso hoje mesmo. — Lani garante se levantando.

— Onde você vai, doida? — Manu pergunta.

— Se eu não encontrar o Drake primeiro, eu vou só ficar apreciando a decoração da casa. — Diz e vai subindo pelas escolas. A mansão dos desfiles só tem um andar mas é extremamente grande.